TRANSTORNO
Obra paralisada deixa rua sem ponte sobre arroio em Canudos
Empresa que iniciou a obra em bairro de Novo Hamburgo em janeiro, anunciou desistência dias depois. Nova licitação ainda não tem previsão
Última atualização: 25/01/2024 14:53
Quem trafega pela Rua Campo Bom, no bairro Canudos, se depara com o Arroio Pampa e sem a possibilidade de cruzá-lo. A ponte de madeira que ligava dois pontos da via foi removida no fim do ano passado para a construção de uma nova, de concreto.
As obras iniciaram em janeiro, mas foram interrompidas poucos dias depois. A empresa vencedora da licitação comunicou a prefeitura da desistência na semana passada. As obras chegaram a ser iniciadas, com o serviço de escavação do local onde serão colocados os pilares da nova ponte.
De acordo com moradores, os operários da empreiteira estiveram no local por dois ou três dias. Após algumas semanas sem movimentação no local, o contêiner da obra foi removido. Restou o isolamento do trecho com barreiras plásticas.
Para a travessia de pedestres, foi instalada uma ponte de madeira - que, segundo moradores, já precisou ser refeita após uma forte chuva que arrancou parte da estrutura. Já os veículos precisam dar uma volta maior, cruzando o arroio pelas ruas Ícaro ou Curitibanos.
Para os moradores, a interrupção da via gera transtornos. O auxiliar de RH Gilberto Ferreira mora há 41 anos na Rua Campo Bom. Ele conta que a antiga ponte de madeira era a mesma desde então, com reparos de tempos em tempos.
A estrutura foi removida em dezembro, mas meses antes, já havia sido interditada. Ferreira estima que o trecho esteja bloqueado há mais de um ano. “Primeiro fecharam, daí o pessoal retirou os cones e voltou a passar. Depois trouxeram uma caçamba de terra e colocaram ali. Ficou uns sete meses e essa terra criou um monte de mato em cima. O pessoa brincava que ia virar uma floresta antes de fazerem a nova ponte”, recorda.
Com a paralisação das obras, os moradores se questionam quanto tempo mais levará para que a estrutura fique pronta e a travessia da rua Campo Bom seja viável novamente. “Hoje manhã [quarta-feira] um caminhão veio e teve de voltar de ré porque não tinha como passar. É um transtorno incrível para todo mundo, uma rua que liga para várias outras e dá acesso ao bairro Rondônia. É um absurdo, mais de um ano. E do jeito que vai, mais quanto tempo será preciso para fazer a ponte?”.
Um vizinho de Gilberto comenta que “a rua do arroio sem ponte” virou ponto de referência para moradores do bairro.
Outro fator que gera temor de acidentes entre os moradores é a esquina das ruas Campo Bom e Jamaica, o ponto da interdição. As duas vias são de mão dupla e têm pistas largas, com capacidade para dois veículos. No entanto, o encontro entre as duas vias é estreito e só passa um veículo por vez. A visibilidade no ponto é reduzida, pois há construção na esquina, o que obriga a uma redução de velocidade.
Nova licitação
A Procuradoria-Geral do Município (PGM) está analisando o pedido de desistência apresentado pela empreiteira e emitirá um parecer sobre o caso. Após a revogação do contrato, será aberto um novo certame licitatório. A prefeitura ressalta que nenhum pagamento foi feito à empresa Finger & Sommer Engenharia e Consultoria LTDA, que desistiu da obra.
Quem trafega pela Rua Campo Bom, no bairro Canudos, se depara com o Arroio Pampa e sem a possibilidade de cruzá-lo. A ponte de madeira que ligava dois pontos da via foi removida no fim do ano passado para a construção de uma nova, de concreto.
As obras iniciaram em janeiro, mas foram interrompidas poucos dias depois. A empresa vencedora da licitação comunicou a prefeitura da desistência na semana passada. As obras chegaram a ser iniciadas, com o serviço de escavação do local onde serão colocados os pilares da nova ponte.
De acordo com moradores, os operários da empreiteira estiveram no local por dois ou três dias. Após algumas semanas sem movimentação no local, o contêiner da obra foi removido. Restou o isolamento do trecho com barreiras plásticas.
Para a travessia de pedestres, foi instalada uma ponte de madeira - que, segundo moradores, já precisou ser refeita após uma forte chuva que arrancou parte da estrutura. Já os veículos precisam dar uma volta maior, cruzando o arroio pelas ruas Ícaro ou Curitibanos.
Para os moradores, a interrupção da via gera transtornos. O auxiliar de RH Gilberto Ferreira mora há 41 anos na Rua Campo Bom. Ele conta que a antiga ponte de madeira era a mesma desde então, com reparos de tempos em tempos.
A estrutura foi removida em dezembro, mas meses antes, já havia sido interditada. Ferreira estima que o trecho esteja bloqueado há mais de um ano. “Primeiro fecharam, daí o pessoal retirou os cones e voltou a passar. Depois trouxeram uma caçamba de terra e colocaram ali. Ficou uns sete meses e essa terra criou um monte de mato em cima. O pessoa brincava que ia virar uma floresta antes de fazerem a nova ponte”, recorda.
Com a paralisação das obras, os moradores se questionam quanto tempo mais levará para que a estrutura fique pronta e a travessia da rua Campo Bom seja viável novamente. “Hoje manhã [quarta-feira] um caminhão veio e teve de voltar de ré porque não tinha como passar. É um transtorno incrível para todo mundo, uma rua que liga para várias outras e dá acesso ao bairro Rondônia. É um absurdo, mais de um ano. E do jeito que vai, mais quanto tempo será preciso para fazer a ponte?”.
Um vizinho de Gilberto comenta que “a rua do arroio sem ponte” virou ponto de referência para moradores do bairro.
Outro fator que gera temor de acidentes entre os moradores é a esquina das ruas Campo Bom e Jamaica, o ponto da interdição. As duas vias são de mão dupla e têm pistas largas, com capacidade para dois veículos. No entanto, o encontro entre as duas vias é estreito e só passa um veículo por vez. A visibilidade no ponto é reduzida, pois há construção na esquina, o que obriga a uma redução de velocidade.
Nova licitação
A Procuradoria-Geral do Município (PGM) está analisando o pedido de desistência apresentado pela empreiteira e emitirá um parecer sobre o caso. Após a revogação do contrato, será aberto um novo certame licitatório. A prefeitura ressalta que nenhum pagamento foi feito à empresa Finger & Sommer Engenharia e Consultoria LTDA, que desistiu da obra.
As obras iniciaram em janeiro, mas foram interrompidas poucos dias depois. A empresa vencedora da licitação comunicou a prefeitura da desistência na semana passada. As obras chegaram a ser iniciadas, com o serviço de escavação do local onde serão colocados os pilares da nova ponte.