No quarto dia de operação do novo sistema de transporte público de Novo Hamburgo, a cargo da empresa Viação Santa Clara (Visac), os problemas de atrasos e de falta de ônibus continuam, apesar de parecerem estar sendo solucionados. Se na segunda-feira (29), os relatos de passageiros mostravam um tempo médio de espera de duas horas, isso quando os veículos apareciam, nesta terça-feira (30), os atrasos parecem ter diminuído para cerca de 15 a 20 minutos.
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
À reportagem, a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH), Roberta Gomes de Oliveira, disse que a Prefeitura está em alerta e atenção máxima para que todos os problemas sejam resolvidos até quinta-feira (2). “Entendemos que melhorou muito de ontem (segunda) para hoje, mas ainda precisamos melhorar muita coisa. Ainda há uma curva de aprendizagem para os motoristas, e também para a população em relação aos cartões. Nosso foco agora é ajustar 100% os horários para que não haja mais atrasos”, disse.
No início desta tarde, uma nova reunião entre a SMDUH e Visac deveria alinhar o que aconteceu nesta manhã para corrigir o que for necessário. Nesta quarta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador, a empresa irá aproveitar um menor movimento nas ruas para intensificar o treinamento dos motoristas sobre as rotas que devem ser seguidas. “É uma operação complexa, é difícil mudar a chave de um dia para o outro. Nosso objetivo é o 100% e a gente espera que isso aconteça na quinta-feira (2), com os ajustes nas grades de horários”, acrescenta a secretária.
Acompanhamento nas linhas
A titular da pasta, Roberta Gomes de Oliveira, revelou também que funcionários da Prefeitura estão fazendo um “acompanhamento” das linhas nesta terça-feira (30). “O pessoal está aqui na Visac desde às 4h50, acompanhando a saída dos ônibus, outros estão no Paradão fazendo este monitoramento. Estamos acompanhando desde sábado e vimos uma melhora significativa”.
Questionada sobre o treinamento dos motoristas, Oliveira explicou que até a última sexta-feira (26), os motoristas eram contratados de outras empresas, e passaram a ser funcionários da Visac a partir do sábado. Por isso, não era possível realizar todo antes. “Outra situação importante é a instabilidade de motoristas, muitos pediram demissão e outros tantos foram contratados. Esses novos que estão entrando, precisam ser treinados. É uma troca de pneu com carro andando”, define.
Em contato com a reportagem, a Visac, por meio da assessoria de imprensa, informou que foi feita uma semana de treinamento com os motoristas, “em escalas para não prejudicar a operação anterior”.
*Com colaboração de Isaías Rheinheimer.
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