Novo Hamburgo – O boletim informativo com os resultados do terceiro Levantamento Rápido de Ãndices para Aedes aegypti (LIRAa) do ano aponta que Novo Hamburgo está em risco para doenças como dengue, zika e chikungunya, relacionadas ao mosquito.
Prefeitura e a Universidade Feevale divulgaram na terça-feira (5) o levantamento. De acordo com os dados do Projeto de Prevenção à Dengue, que avaliou 135 amostras de larvas ou pupas, 63% se mostraram positivas para o Aedes aegypti, o que representa estado de iminente perigo à saúde pública para a dengue e outras doenças relacionadas ao mosquito.
Entre os dias 31 de julho e 11 de agosto, agentes do projeto visitaram 3.578 imóveis de diferentes bairros do municÃpio. O balanço gerou um indicativo dos nÃveis de infestação, e em relação ao percentual entre o número de imóveis com a presença de larvas do mosquito e o número de imóveis visitados, o municÃpio apresentou 2,2% do Ãndice de Infestação Predial (IIP), o que representa que a cada 45 imóveis, um teve a presença do mosquito transmissor.
Intensificar ações
De acordo com o estudo, esse valor apresenta médio risco de surto para as doenças. Em comparação ao LIRAa realizado no inverno de 2022 (IIP 0,5), o Ãndice encontrado nesse momento é mais alarmante e demonstra que os esforços para combater a proliferação do mosquito devem se intensificar.
Para a gerente em Vigilância em Saúde de Novo Hamburgo, Débora Spessatto Bassani, o resultado não foi satisfatório para a equipe. Com a chegada do inverno, se esperava um resultado inferior ao obtido, por conta da diminuição das temperaturas.
“Foi identificado, principalmente em pratos de vasos de plantas, potes de águas de animais e baldes com acúmulo de água, a presença de quase 50% de larvas positivas para Aedes aegypti”, afirma.
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