CULTURA E SOLIDARIEDADE
Nova edição do Pororoca Cultural ajudará artista de Novo Hamburgo que perdeu casa em temporal; saiba mais
Evento ocorre nesta quarta-feira no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo
Última atualização: 26/03/2024 21:56
Em sua 11ª edição, a Pororoca Cultural abre o palco do Teatro Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo, para os artistas da cidade. O evento, que ocorre nesta quarta-feira (27), marca a comemoração promovida pela ParaNóia Producoes Artísticas, com apoio da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), pelo Dia Internacional do Teatro e Dia Mundial do Circo.
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As atrações confirmadas até o momento são justamente mesclas entre teatro e circo, além de apresentações musicais. Como o palco é aberto, os artistas podem se inscrever também na hora para subir ao palco.
Diretor da ParaNóia Produções, Luis Fernando Rodembuch classifica o momento como uma oportunidade de troca de impressões entre os produtores artísticos da região. “É muito importante que tenhamos nosso dia e que ele seja lembrado. Vamos lá para nos encontrar, porque tantas vezes passamos viajando pelo Estado, então é um momento importante de poder rever as pessoas.”
Testes e preparação
O evento, que tem entrada gratuita, também é uma oportunidade para que os artistas comecem a preparar seus trabalhos para o Festival de Esquetes de Novo Hamburgo, que acontece no segundo semestre. “A Pororoca é uma grande oportunidade desses experimentos de vermos as pessoas experimentando peças que podem ser tocadas em frente”, aponta Rodembuch.
Em um momento no qual a cidade tem com poucos espetáculos artísticos, a Pororoca também se torna fundamental para cativar o público a acompanhar a agenda cultural do município durante o ano. “Ajuda na formação de plateia, que é a coisa mais importante, precisamos renovar nossa plateia e por isso esses encontros são importantes”, avalia.
Apoio aos colegas
Mesmo com entrada gratuita, a Pororoca Cultural terá um pedido de colaboração para o público. A ideia é arrecadar recursos para ajudar o artista hamburguense Artur Manoel de Oliveira, 81 anos, mais conhecido como Arturzinho.
Durante um temporal em 2021, uma árvore desabou sobre a casa do artista, no bairro Guarani. O local era utilizado por ela para costura de fantasias, desenvolvimento de cenários e ensaios de peças teatrais.
“Vamos pedir uma colaboração para quem for assistir para podermos reconstruir a casa do Arturzinho, ele será um dos homenageados em função disso. É o artista ajudando o artista”, ressalta Rodembuch. Desde o temporal de 2021, Arturzinho tenta reconstruir o local, mas a dificuldade financeira tem sido um entrave no processo.