Da dança contemporânea ao samba, do sertanejo ao passinho, a 9ª edição do Agita Novo Hamburgo reuniu em um só lugar diferentes ritmos e colocou todo mundo para dançar na tarde deste sábado (19). Era impossível ficar parado.
Quem chegava ao ginásio da Abamf, no bairro Rondônia, era convidado a se arriscar. E a coreografia era o que menos importava. “Não há certo e errado na dança, a regra é ser feliz”, definiu o professor de dança e membro da comissão organizadora Maciel Fitche.
No palco, professores de dança de diferentes regiões do estado comandaram o público. Sucessos de artistas como Parangolé, Léo Santana, Anitta e Madonna marcaram o evento, que teve som para todos os gostos. Consoante a organização, 17 grupos de dança do Vale do Sinos, Caí, além de representantes de Porto Alegre, Santa Maria, Soledade, Lajeado e Sapucaia do Sul, totalizando 400 pessoas, participaram do evento.
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O amor pela dança foi um dos motivos pelos quais o educador físico Cézar Zabott, de 24 anos, saiu de Soledade com um grupo de 24 alunas e encarou quase 210 km para chegar a Novo Hamburgo. “Não tem essa possibilidade de não participar. O Agita é o melhor evento do Estado na categoria, a energia aqui é surreal. Não tem cansaço ou distância que nos impeça de vir”, disse.
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Quem também veio do Norte do Estado e encarou três horas de viagem com um sorriso no rosto foi a empreendedora Ana Maria Karpovinski, de 54 anos. “É a segunda vez que participo e vamos voltar na próxima edição. Valeu muito a pena”, conta animada.
“Quem canta, os males espanta. E quem dança também”, afirmou a assistente administrativa Vanessa Bach (31). Moradora de Novo Hamburgo, ela começou a dançar há meses por influência da filha Izabelly Pietra Soares, de 9 anos. A pequena, que já praticava ballet, convenceu a mãe a se aventurar na aula de ritmos. “Lá em casa foi o caminho inverso, geralmente os pais levam os filhos e, no meu caso, foi o desempenho dela que me motivou e agora temos uma atividade em comum”, comenta Vanessa.
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Ao lado da mãe e de um grupo de 17 alunas de diferentes idades, a menina deu show no palco. “Eu adoro e vou ficar até o final”, diz ela, que garantiu aguentar as três horas de dança sem dificuldade. “Ensaiamos durante cerca de dois meses e foi incrível”, completou a professora de dança Carine Scherer, coordenadora da equipe.
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