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Mutirão da Defensoria Pública atrai pessoas afetadas pela enchente que buscam pelos seus direitos em Novo Hamburgo

Atendimento gratuito à comunidade segue até esta quinta-feira

Publicado em: 04/09/2024 às 20h:49 Última atualização: 04/09/2024 às 20h:50
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Mais de 50 pessoas passaram pelo mutirão da Defensoria Pública do Estado (DPE) no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, durante a primeira hora de funcionamento na tarde desta quarta-feira (4). A maioria dos atendimentos busca esclarecer dúvidas e orientar quanto à obtenção dos auxílios estaduais direcionados a quem foi atingido pela enchente, como os programas Volta por Cima e Pix SOS.

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Mutirão acontece na Praça da Juventude, no Santo Afonso | abc+



Mutirão acontece na Praça da Juventude, no Santo Afonso

Foto: Letícia Prior Breda/GES-Especial

O mutirão segue até esta quinta-feira (5), das 13 às 17 horas, na Praça da Juventude, localizada na Rua Honduras. Segundo o defensor público Jaderson Paluchowski, organizador da ação em Novo Hamburgo, a proximidade do Cras Santo Afonso facilita os atendimentos. “A grande procura da comunidade têm sido os benefícios estaduais, e como eles envolvem uma série de requisitos, já conseguimos ter acesso imediato com o Cras para verificar a consulta ao Cadastro Único”, explica.

A motivação para realizar os atendimentos no Santo Afonso é justamente a quantidade de pessoas afetadas pela enchente. “A DPE está realizando uma série de atendimentos em todos os municípios atingidos pelas cheias, e chegou a vez de Novo Hamburgo. Estamos indo nos locais mais afetados e realizando um mutirão de esclarecimentos, se for o caso já podemos até ajuizar uma ação”, afirma Paluchowski.

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População assistida

A esperança de conseguir acesso aos seus direitos é o que motiva a comunidade até o mutirão. A aposentada Marlene Lang Kalsing Rozek, 57 anos, mora há mais de 30 na Vila Palmeira e viu a sua casa e memórias serem levadas pelas águas. “Vim para ver se tenho algum direito. O serviço próximo é bom, pois muitos não têm dinheiro para pagarem a passagem de ônibus e irem até a sede”, conta.

Já a microempreendedora Letiane Franth dos Santos, 40 anos, tenta benefícios para a sua lancheria, que foi tão afetada quanto a sua moradia. “Estou procurando os direitos do meu comércio, pois os da minha casa já recebi. Fui muito afetada na lancheria e fiquei 30 dias com ela fechada, só consegui reabrir porque pedi dinheiro emprestado. Estava perdida, e vim aqui para resolver”, disse.

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Atendimento é gratuito

O mutirão na Praça da Juventude é gratuito. No entanto, para agilizar os atendimentos é importante ter em mãos alguns documentos básicos, como identidade e CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência impresso (conta de água, luz ou telefone), comprovante do CadÚnico impresso (se for cadastrado) e comprovante de renda. Em caso de estar acompanhado de familiares, principalmente filhos menores de idade, também é necessário trazer os seus documentos.

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