NOVO HAMBURGO
Moradores estão preocupados com os resquícios de incêndio em fábrica na RS-239
Dois dias depois das chamas, residentes da Rua Chapecó temem calor nas paredes que fazem divisas com as casas e com a fumaça que invade cômodos
Última atualização: 24/01/2024 15:24
O incêndio de grandes proporções não afetou somente a rotina da Prestart Indústria e Comércio de Componentes para Calçados, que pegou fogo no último sábado (11). O sinistro também "respingou" em residências que ficam na Rua Chapecó, atrás da empresa, localizada na RS 239, no bairro São José. Dois dias depois, moradores continuam preocupados com os resquícios do incêndio, como o calor nas paredes que fazem divisas com as casas e com a fumaça que invade cômodos.
O aposentado Luiz Carlos Rambor, 75 anos, ainda não retirou os tijolos que "voaram" da empresa para dentro da garagem, onde ele tem uma pequena oficina de consertos de veículos. No mesmo espaço, que sofreu avarias no telhado, ainda era possível ver a "nuvem" de fumaça do fogo na manhã desta segunda-feira (13). O Corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo retornou ao prédio nesta manhã, após mais de 24 horas de trabalho para combater as chamas.
Uma de suas vizinhas, que prefere não se identificar, conta que está muito difícil dormir. "Os Bombeiros deveriam ficar 24 horas [no prédio da empresa], porque a gente não dorme. Deus nos livre de perder o que levamos tempo para construir. Agradeço muito a Deus por não ter atingido a nossa casa", conta. Alguns tiveram que sair de suas casas no sábado, pois havia a possibilidade das chamas alcançarem as residências.
Morador há mais de 50 anos, Rambor relembra que a primeira coisa que ouviu no dia do incêndio foi um barulho alto. "Estava olhando TV com minha esposa e começou a dar um estouro. Pensei que fosse dentro da minha casa. Voltei, deu outro estouro. Fui para a rua e vi que era fogo, mas muito fogo", comentou o aposentado, que até segunda-feira não sabia o que fazer com os estragos. O estrondo, a qual se referia, foi a queda de parede sobre o telhado de sua garagem. Ele conta que vizinhos o ajudaram a colocar pertences para a rua até a chegada dos Bombeiros.
A vizinha, de 60 anos, conta que ela e o pai de sua filha estavam pregando o forro na área da casa, quando perceberam primeiramente a fumaça e logo após as chamas. "Chamamos os Bombeiros, mas eles não vinham. Eu 'me ataquei dos nervos'. Veio o policial da Brigada Militar, que conseguiu chamar os Bombeiros", conta. A família ainda usou mangueira para reduzir o calor das paredes da empresa com a da residência de outros parentes, que moram nos fundos.
O incêndio de grandes proporções não afetou somente a rotina da Prestart Indústria e Comércio de Componentes para Calçados, que pegou fogo no último sábado (11). O sinistro também "respingou" em residências que ficam na Rua Chapecó, atrás da empresa, localizada na RS 239, no bairro São José. Dois dias depois, moradores continuam preocupados com os resquícios do incêndio, como o calor nas paredes que fazem divisas com as casas e com a fumaça que invade cômodos.
O aposentado Luiz Carlos Rambor, 75 anos, ainda não retirou os tijolos que "voaram" da empresa para dentro da garagem, onde ele tem uma pequena oficina de consertos de veículos. No mesmo espaço, que sofreu avarias no telhado, ainda era possível ver a "nuvem" de fumaça do fogo na manhã desta segunda-feira (13). O Corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo retornou ao prédio nesta manhã, após mais de 24 horas de trabalho para combater as chamas.
Uma de suas vizinhas, que prefere não se identificar, conta que está muito difícil dormir. "Os Bombeiros deveriam ficar 24 horas [no prédio da empresa], porque a gente não dorme. Deus nos livre de perder o que levamos tempo para construir. Agradeço muito a Deus por não ter atingido a nossa casa", conta. Alguns tiveram que sair de suas casas no sábado, pois havia a possibilidade das chamas alcançarem as residências.
Morador há mais de 50 anos, Rambor relembra que a primeira coisa que ouviu no dia do incêndio foi um barulho alto. "Estava olhando TV com minha esposa e começou a dar um estouro. Pensei que fosse dentro da minha casa. Voltei, deu outro estouro. Fui para a rua e vi que era fogo, mas muito fogo", comentou o aposentado, que até segunda-feira não sabia o que fazer com os estragos. O estrondo, a qual se referia, foi a queda de parede sobre o telhado de sua garagem. Ele conta que vizinhos o ajudaram a colocar pertences para a rua até a chegada dos Bombeiros.
A vizinha, de 60 anos, conta que ela e o pai de sua filha estavam pregando o forro na área da casa, quando perceberam primeiramente a fumaça e logo após as chamas. "Chamamos os Bombeiros, mas eles não vinham. Eu 'me ataquei dos nervos'. Veio o policial da Brigada Militar, que conseguiu chamar os Bombeiros", conta. A família ainda usou mangueira para reduzir o calor das paredes da empresa com a da residência de outros parentes, que moram nos fundos.
O aposentado Luiz Carlos Rambor, 75 anos, ainda não retirou os tijolos que "voaram" da empresa para dentro da garagem, onde ele tem uma pequena oficina de consertos de veículos. No mesmo espaço, que sofreu avarias no telhado, ainda era possível ver a "nuvem" de fumaça do fogo na manhã desta segunda-feira (13). O Corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo retornou ao prédio nesta manhã, após mais de 24 horas de trabalho para combater as chamas.