NOVO HAMBURGO
Moradores da Porto das Tranqueiras querem mais atenção do poder público
Quem vive às margens da estrada de Lomba Grande cobra pavimentação da via e outras melhorias
Última atualização: 02/02/2024 14:35
Moradores da estrada Porto das Tranqueiras, em Lomba Grande, Novo Hamburgo, cobram do poder público mais atenção com o local. A via tem 3,5 quilômetros de comprimento, da Estrada Leopoldo Petry até a Rua João Aloysio Algayer. São vários os problemas relatados por quem vive ali. Falta pavimentação, melhor iluminação pública, canalização do esgoto pluvial, paradas de ônibus e segurança.
As patrolas da Prefeitura passam pela via com alguma frequência, o que reduz os buracos, mas não resolve o problema da poeira. As paradas onde as crianças esperam o ônibus para a escola são de madeira e foram construídas pela comunidade.Em um ponto da estrada, um monte de entulhos circunda o que sobrou de uma placa, que informava ser proibido descartar aqueles entulhos ali. Há roupas, calçados, capacetes de motocicleta, restos de móveis e de obras e partes de outros entulhos queimados. O cheiro de carniça sugere que há mais ali do que a vista percebe.
A preocupação dos moradores cresce na mesma proporção que a paisagem com a ocupação dos terrenos da estrada e das ruas que a cortam.A maior parte dos habitantes chegou nos últimos três anos. Eles estimam que mais de duas mil pessoas vivam nas Tranqueiras e ruas adjacentes. Eles acreditam que não demora a passar dos três mil habitantes. Circulando pelo local, é comum ver casas em construção e terrenos ainda vazios.
Moradores da Rua das Rosas se preocupam com a falta de canalização. “No meu terreno, temos três fossas e sumidouro, mas não dá vencimento, transborda”, conta o serralheiro Cleo Amilton dos Santos, 65 anos.
Poeira que sobe, negócio que fecha
“Abri, equipei e botei mercadoria para dentro. Mas tentei trabalhar uns três ou quatro meses, mas não deu para continuar. A gente não aguentava a poeira. A gente limpava e, em dez minutos, tava tudo tapado de poeira de novo. Optei por fechar e tentar atender o pessoal ao lado”, afirma.
Na parte interna, o piso, as prateleiras e os produtos cobertos por poeira ilustram o motivo da reclamação de Silva. “A prefeitura ficou de largar pelo menos umas britas aqui na frente. Mas até agora, nada.”
O que diz a Prefeitura
Em nota, a prefeitura informa que a Secretaria de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários (Semopsu) realiza manutenção periódica da estrada, com limpeza e abertura de valos, patrolamento e colocação de materiais. De acordo com a nota, recentemente, foram construídas travessias e caixas para a captação e escoamento da água pluvial.
“Vale ressaltar que o bairro rural conta com cerca de 240 quilômetros de estradas e a Secretaria realiza manutenções periódicas nas vias”, diz trecho da nota.
A reportagem questionou se há uma estimativa de quantos moradores vivem no local, mas não obteve resposta.
Denuncie descarte irregular
Para demais casos de entulhos em lugares irregulares, os moradores podem abrir protocolo de solicitação da retirada pelos telefones 3097-9400 e 3097-9401.
Moradores da estrada Porto das Tranqueiras, em Lomba Grande, Novo Hamburgo, cobram do poder público mais atenção com o local. A via tem 3,5 quilômetros de comprimento, da Estrada Leopoldo Petry até a Rua João Aloysio Algayer. São vários os problemas relatados por quem vive ali. Falta pavimentação, melhor iluminação pública, canalização do esgoto pluvial, paradas de ônibus e segurança.
As patrolas da Prefeitura passam pela via com alguma frequência, o que reduz os buracos, mas não resolve o problema da poeira. As paradas onde as crianças esperam o ônibus para a escola são de madeira e foram construídas pela comunidade.Em um ponto da estrada, um monte de entulhos circunda o que sobrou de uma placa, que informava ser proibido descartar aqueles entulhos ali. Há roupas, calçados, capacetes de motocicleta, restos de móveis e de obras e partes de outros entulhos queimados. O cheiro de carniça sugere que há mais ali do que a vista percebe.
A preocupação dos moradores cresce na mesma proporção que a paisagem com a ocupação dos terrenos da estrada e das ruas que a cortam.A maior parte dos habitantes chegou nos últimos três anos. Eles estimam que mais de duas mil pessoas vivam nas Tranqueiras e ruas adjacentes. Eles acreditam que não demora a passar dos três mil habitantes. Circulando pelo local, é comum ver casas em construção e terrenos ainda vazios.
Moradores da Rua das Rosas se preocupam com a falta de canalização. “No meu terreno, temos três fossas e sumidouro, mas não dá vencimento, transborda”, conta o serralheiro Cleo Amilton dos Santos, 65 anos.
Poeira que sobe, negócio que fecha
“Abri, equipei e botei mercadoria para dentro. Mas tentei trabalhar uns três ou quatro meses, mas não deu para continuar. A gente não aguentava a poeira. A gente limpava e, em dez minutos, tava tudo tapado de poeira de novo. Optei por fechar e tentar atender o pessoal ao lado”, afirma.
Na parte interna, o piso, as prateleiras e os produtos cobertos por poeira ilustram o motivo da reclamação de Silva. “A prefeitura ficou de largar pelo menos umas britas aqui na frente. Mas até agora, nada.”
O que diz a Prefeitura
Em nota, a prefeitura informa que a Secretaria de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários (Semopsu) realiza manutenção periódica da estrada, com limpeza e abertura de valos, patrolamento e colocação de materiais. De acordo com a nota, recentemente, foram construídas travessias e caixas para a captação e escoamento da água pluvial.
“Vale ressaltar que o bairro rural conta com cerca de 240 quilômetros de estradas e a Secretaria realiza manutenções periódicas nas vias”, diz trecho da nota.
A reportagem questionou se há uma estimativa de quantos moradores vivem no local, mas não obteve resposta.
Denuncie descarte irregular
Para demais casos de entulhos em lugares irregulares, os moradores podem abrir protocolo de solicitação da retirada pelos telefones 3097-9400 e 3097-9401.
As patrolas da Prefeitura passam pela via com alguma frequência, o que reduz os buracos, mas não resolve o problema da poeira. As paradas onde as crianças esperam o ônibus para a escola são de madeira e foram construídas pela comunidade.Em um ponto da estrada, um monte de entulhos circunda o que sobrou de uma placa, que informava ser proibido descartar aqueles entulhos ali. Há roupas, calçados, capacetes de motocicleta, restos de móveis e de obras e partes de outros entulhos queimados. O cheiro de carniça sugere que há mais ali do que a vista percebe.