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MORADIA DIGNA: Comunidade coleta assinaturas para projeto habitacional em Novo Hamburgo

Investimento buscado junto ao Governo Federal é de R$ 33 milhões

Dário Gonçalves
Publicado em: 14/07/2023 às 21h:45 Última atualização: 17/10/2023 às 15h:21
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O fim da tarde desta sexta-feira (14), na saída da escola Vereador Arnaldo Reinhardt, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, foi de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado do projeto habitacional Moradia Digna, que pretende contemplar pessoas que moram em áreas de risco de Novo Hamburgo. Os líderes comunitários Pedrinho Oliveira e Andreia Tatinha conversaram com pais e mães que buscavam seus filhos nas escolas, explicaram o objetivo e pediram as assinaturas, que vêm sendo buscadas há mais de um mês. O objetivo é conseguir mais de mil nomes, tendo atualmente superado as 700 assinaturas.

Assinaturas foram coletas na saída da escola | Jornal NH



Assinaturas foram coletas na saída da escola

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

“Queremos construir um condomínio com 120 apartamentos aqui no bairro Canudos, para atender famílias locais, e também dos bairros Santo Afonso e Kephas. Principalmente aquelas afetadas pelas enchentes”, explica Oliveira. No dia 15 de agosto, ele e outros representantes do projeto viajam a Brasília para conversar com senadores e deputados a fim de conseguir recursos para a elaboração do projeto arquitetônico, compra do terreno e construção dos prédios.

Conforme o planejamento, a verba para a primeira etapa do projeto deverá ser adquirida entre novembro de 2023 e abril de 2024. No momento, será feito um levantamento técnico topográfico e arquitetônico, além da indicação da compra de área. O valor total a ser adquirido até 2030 junto ao Governo Federal é de R$ 33 milhões.

Outra reivindicação dos moradores é a abertura de uma rua que liga a Vila Marisol até a escola Vereador Arnaldo Reinhardt, passando ao lado do aeroclube, para que, principalmente, as crianças tenham uma via de qualidade para frequentar as aulas. “Hoje, eles têm que atravessar o mato e o barro, se não passarem por esse caminho, precisam fazer uma volta de pelo menos dois quilômetros”, afirma Oliveira.

Local por onde alunos passam para chegar à escola | Jornal NH



Local por onde alunos passam para chegar à escola

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

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