EM NOVO HAMBURGO
Mercado externo impulsiona negócios na Fimec 2023
Empresas aproveitam a feira que ocorre na Fenac para expandir a atuação em outros países
Última atualização: 01/02/2024 15:44
Representantes de 37 países desembarcaram esta semana na região para a edição 2023 da Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. A feira, que teve início na última terça (7) e segue até esta quinta-feira (9) na Fenac, em Novo Hamburgo, traz soluções inovadoras para o mercado coureiro-calçadista aproximando indústria e o mercado.
A empresa Teknimas, que atua com desenvolvimento elétrico para máquinas, recebeu visitantes de países como Chile e Bolívia. "Recebemos muitas visitas e já no primeiro dia tivemos contato com um chileno, que no segundo dia de feira já comprou o nosso produto", conta o CEO da empresa hamburguense, Gustavo Semensatto.
Atualmente, a marca atende o mercado interno e países da América Latina, mas pretende expandir. "O diferencial de uma empresa brasileira como a nossa é a oferta de produtos e o conhecimento para a aplicação na indústria", completa o coordenador técnico da Teknimas, João Heldt.
Outro destaque dentro do setor coureiro-calçadista é a indústria têxtil, que também chama a atenção do consumidor estrangeiro pelas tendências. "Trabalhamos com exportação e recebemos na Fimec muitos visitantes de fora. O que mais procuram é o tecido mais rústico, como tranças e tiras. Acredito que o grande diferencial seja a nossa leitura sobre o que acontece na moda", diz Marina Jung, que é gerente de estilo na empresa de Novo Hamburgo, Camaleoa Indústria Têxtil.
O Quênia é um dos países com representação na Fimec 2023. Eddah Otieno, Beatrice Kinyua e Everlyne Okeyo são da embaixada do país africano e estão pela primeira vez na Fimec. "Viemos representando os interesses do setor no nosso país. Estamos felizes por estar na capital do calçado. Temos muito o que aprender com a indústria brasileira", ressalta Eddah. O trio, que está hospedado em Nova Petrópolis, visita os estandes, faz contatos para possíveis negócios e participa das palestras.
A Fimec ocorre das 13 às 20 horas. No estande do Grupo Sinos ocorrem lives com importantes lideranças do setor do couro e calçado. As transmissões, que ocorrem ao vivo no Youtube do Jornal NH, são apresentadas pela editora-chefe do Exclusivo, a jornalista Luana Rodrigues. Confira as entrevistas do primeiro e do segundo dia de evento.
Protagonismo feminino
E no Dia Internacional da Mulher foi impossível não reparar na quantidade de mulheres nos estandes e corredores da feira. E, em sua maioria, em cargos de liderança dentro das empresas. Como a Ana Maria Nascimento, diretora e responsável pelo setor de compras da PVC Sul, de São Leopoldo. "Temos um protagonismo muito forte dentro da empresas", comenta.
Para Mônica Debarba, que atua no desenvolvimento de produtos da empresa capilé, o cenário melhorou, mas é preciso mais avanços. "Temos hoje mais mulheres nas empresas, nos cargos de lideranças, mas ainda é um setor mais masculino. Acredito que ainda vamos melhorar", observa, que também fala sobre o jeito feminino nos negócios. "A mulher tem mais jogo de cintura, somos mais flexíveis."
Na empresa Quimicolla, de São João Batista, de Santa Catarina, até a mascote é uma mulher. A Kimy "nasceu" em 2022 e foi inspirada na filha da diretora da empresa, a Joyce Setti Sottomaior.
"Nosso comercial é composto por mais de 90% de mulheres e eu fundei a empresa há 18 anos. É desafiador ser mulher neste mercado, mas também é muito bom. No início foi mais difícil, comecei aprendendo a parte mais industrial, a parte produtiva. Fico feliz de ver os resultados que temos hoje", avalia.
Representantes de 37 países desembarcaram esta semana na região para a edição 2023 da Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. A feira, que teve início na última terça (7) e segue até esta quinta-feira (9) na Fenac, em Novo Hamburgo, traz soluções inovadoras para o mercado coureiro-calçadista aproximando indústria e o mercado.
A empresa Teknimas, que atua com desenvolvimento elétrico para máquinas, recebeu visitantes de países como Chile e Bolívia. "Recebemos muitas visitas e já no primeiro dia tivemos contato com um chileno, que no segundo dia de feira já comprou o nosso produto", conta o CEO da empresa hamburguense, Gustavo Semensatto.
Atualmente, a marca atende o mercado interno e países da América Latina, mas pretende expandir. "O diferencial de uma empresa brasileira como a nossa é a oferta de produtos e o conhecimento para a aplicação na indústria", completa o coordenador técnico da Teknimas, João Heldt.
Outro destaque dentro do setor coureiro-calçadista é a indústria têxtil, que também chama a atenção do consumidor estrangeiro pelas tendências. "Trabalhamos com exportação e recebemos na Fimec muitos visitantes de fora. O que mais procuram é o tecido mais rústico, como tranças e tiras. Acredito que o grande diferencial seja a nossa leitura sobre o que acontece na moda", diz Marina Jung, que é gerente de estilo na empresa de Novo Hamburgo, Camaleoa Indústria Têxtil.
O Quênia é um dos países com representação na Fimec 2023. Eddah Otieno, Beatrice Kinyua e Everlyne Okeyo são da embaixada do país africano e estão pela primeira vez na Fimec. "Viemos representando os interesses do setor no nosso país. Estamos felizes por estar na capital do calçado. Temos muito o que aprender com a indústria brasileira", ressalta Eddah. O trio, que está hospedado em Nova Petrópolis, visita os estandes, faz contatos para possíveis negócios e participa das palestras.
A Fimec ocorre das 13 às 20 horas. No estande do Grupo Sinos ocorrem lives com importantes lideranças do setor do couro e calçado. As transmissões, que ocorrem ao vivo no Youtube do Jornal NH, são apresentadas pela editora-chefe do Exclusivo, a jornalista Luana Rodrigues. Confira as entrevistas do primeiro e do segundo dia de evento.
Protagonismo feminino
E no Dia Internacional da Mulher foi impossível não reparar na quantidade de mulheres nos estandes e corredores da feira. E, em sua maioria, em cargos de liderança dentro das empresas. Como a Ana Maria Nascimento, diretora e responsável pelo setor de compras da PVC Sul, de São Leopoldo. "Temos um protagonismo muito forte dentro da empresas", comenta.
Para Mônica Debarba, que atua no desenvolvimento de produtos da empresa capilé, o cenário melhorou, mas é preciso mais avanços. "Temos hoje mais mulheres nas empresas, nos cargos de lideranças, mas ainda é um setor mais masculino. Acredito que ainda vamos melhorar", observa, que também fala sobre o jeito feminino nos negócios. "A mulher tem mais jogo de cintura, somos mais flexíveis."
Na empresa Quimicolla, de São João Batista, de Santa Catarina, até a mascote é uma mulher. A Kimy "nasceu" em 2022 e foi inspirada na filha da diretora da empresa, a Joyce Setti Sottomaior.
"Nosso comercial é composto por mais de 90% de mulheres e eu fundei a empresa há 18 anos. É desafiador ser mulher neste mercado, mas também é muito bom. No início foi mais difícil, comecei aprendendo a parte mais industrial, a parte produtiva. Fico feliz de ver os resultados que temos hoje", avalia.