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NOVO HAMBURGO

HISTERECTOMIA: Mais de 100 mulheres retiraram o útero no hospital municipal neste ano; entenda quem deve fazer a cirurgia

Para reduzir a fila de espera, Novo Hamburgo teve mutirão de cirurgia na quarta-feira

Débora Ertel
Publicado em: 16/11/2023 às 03h:00 Última atualização: 16/11/2023 às 12h:13
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Em busca da redução da fila de espera por cirurgia, uma equipe de profissionais realizou, na quarta-feira (15), no Hospital Municipal de Novo Hamburgo um mutirão de histerectomia. A cirurgia consiste na remoção cirúrgica do útero, utilizada em todo o mundo para tratar doenças que afetam o sistema reprodutor feminino.

Mutirão no Municipal fez dois procedimentos no feriado | Jornal NH



Mutirão no Municipal fez dois procedimentos no feriado

Foto: Tatiane Brandão/FSNH

A ação foi liderada pelas médicas ginecologistas Patrícia Rossi Peras e Marianna Assmann Gonçalves, com o agendamento de quatro procedimentos. Complexas, as cirurgias podem ter duração de até três horas, envolvendo de dois a três cirurgiões, um anestesista, dois técnicos de enfermagem e um enfermeiro.

Segundo Patrícia, em março, foi criado um serviço de ambulatório para mulheres na casa de saúde para dar conta da demanda que estava reprimida antes mesmo da pandemia.

“Ocorre que, na pandemia parou tudo”, pontua. Desde então, a equipe já fez a histerectomia em mais de 100 mulheres com idade média de 45 anos. No entanto, ainda há muitas que aguardam pelo procedimento. “Somente no ambulatório, há 40 pacientes que aguardam. Mas isso não reflete o número total de mulheres que esperam pelo atendimento na rede”, diz.

A médica explica que a cirurgia é recomendada para mulheres que têm útero muito volumoso, sofrem com sangramentos, quadros de dor e aumento de peso, situações que causam patologias. Conforme Patrícia, o tempo de recuperação é de, no mínimo, 60 dias, sendo que, durante este período, as pacientes continuam recebendo o acompanhamento do ambulatório.

Dentre as pacientes operadas nesta quarta está a dona de casa Celeste Margarete Possebon, 60 anos. A moradora do bairro Liberdade aguardava há um ano.

Chuva e infiltração

As cirurgias agendadas para o horário da tarde foram canceladas por transtornos causados pela chuva. Segundo a assessoria de imprensa, houve problemas no escoamento de água por conta de infiltrações no telhado na parte antiga do prédio, que ainda será trocado. Com isso, conforme Fundação de Saúde Pública de Hamburgo, alguns processos foram revistos, houve atraso e remanejamentos de exames.

A prioridade foram os exames emergenciais. “Estamos buscando todas as medidas necessárias para que não haja prejuízo aos atendimentos, motivo pelo qual os planos de contingência estão sendo colocados em prática, assegurando a segurança tanto de pacientes, quanto de funcionários”, disse a nota.

Como a previsão era de mais chuva, as equipes de manutenção ficaram de prontidão para evitar outros problemas.

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