SAIBA COMO AJUDAR

Mãe que vive de pensão para cuidar da filha com paralisia cerebral não consegue empréstimo para consertar telhado

Moradora de Novo Hamburgo conseguiu quantia para a compra de materiais, mas falta dinheiro para mão de obra; festa retrô será realizada para ajudar na obra

Publicado em: 17/10/2023 03:00
Última atualização: 18/10/2023 00:28

A história de uma mãe que vive de pensão para garantir os cuidados da filha com paralisia cerebral ganha um novo capítulo. Depois de uma ação liderada por amigas que arrecadou R$ 10 mil para a compra de materiais para reforma do forro e telhado, agora a busca é por recursos para pagamento da mão de obra.


Ação busca recursos para ajudar Cleria e a filha Foto: Susi Mello/GES-Especial

"Estamos vendendo cartões e patrocínios a empresas para uma festa retrô", conta Cleria Maria Dieterich, 53 anos, mãe de Daniela Dieterich da Silva, que completará 30 anos no dia do evento. Daniela nasceu com paralisia cerebral e é cuidada pela mãe.

A festa ocorrerá no dia 21 de outubro, a partir das 21 horas, no salão paroquial da Igreja São José, no bairro Primavera. Ao todo há 450 cartões à venda. Quem adquirir até o dia 19 deste mês pagará 35 reais, com direito a um kit de salgados e doces.

Após essa data, o valor é de 25 reais sem o kit. Empresas interessadas em ter sua marca em evidência no telão, no dia do evento, também podem adquirir patrocínio por 35 reais.

Onde comprar cartões

  • Pelo pix: limaclaudia3985@gmail.com ou 51996441064
  • Jedome: Rua Osvaldo Cruz, 525, bairro Primavera
  • Shopping da limpeza: Rua Walter Klein 853, em Estância Velha
  • Super da Estância: Avenida Presidente Lucena 1160, bairro Encosta do Sol

Material já foi comprado, falta instalar

Cleria conta que o telhado da casa tem mais de 70 anos, porém ela não consegue empréstimo bancário pela baixa renda. Além do Benefício de Prestação Continuada (BPC), ela recebe fardos de sacos de lixo para contar, dobrar e embalar.

“O dinheiro desse serviço é apenas um bico para pagar água e luz durante o mês, pois não tenho como sair porque preciso cuidar da minha filha.”

O dinheiro arrecadado na primeira ação já garantiu o material. Até dezembro, forros e telhas estão na madeireira, aguardando a retirada para a colocação. Enquanto isso, desde janeiro, as duas estão morando na casa de uma amiga, já que as goteiras aumentaram.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas