Aurora Ferreira Sebolt, uma menina de apenas 2 anos, enfrenta uma batalha diária para enxergar o mundo com clareza. A jornada de Aurora e sua família, de Novo Hamburgo, começou ainda na gestação, quando sua mãe, Tainara Ferreira de Souza, contraiu toxoplasmose.
Durante a gestação, Tainara passou por diversos exames e tratamentos para evitar que a doença não afetasse a visão de Aurora. “Fiz uma amniocentese que nos deu a garantia que ela não teria nenhum problema de visão, pois a toxoplasmose causa cegueira”, explicou Tainara. Os resultados negativos da amniocentese e do teste do olhinho realizado ao nascimento de Aurora trouxeram alívio à família.
No entanto, quando Aurora completou seis meses, seus pais notaram um estrabismo. “Levamos ela ao oftalmologista e aí começou a nossa caminhada”, relembrou Tainara. O diagnóstico foi uma catarata congênita no olho direito. Em seis meses, Aurora passou por uma cirurgia para remover a catarata, mas a realidade foi ainda mais dura: “Descobrimos que ela enxergava apenas 7%.”
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Apesar das dificuldades, Aurora é descrita por sua mãe como uma criança incrível e cativante, com uma personalidade forte. “Mesmo sendo tão pequena e com essa limitação, sempre fizemos o possível para ela se sentir igual”, disse Tainara.
A rotina de Aurora inclui o uso de tampões no olho saudável para estimular o olho afetado. “Nessas horas, nos vemos que ela se sente perdida, pois ela não consegue enxergar nada. Então ela nos acha pela voz”, contou a mãe.
Atualmente, somente Daniel, o pai de Aurora, trabalha, como auxiliar de cozinha, enquanto Tainara atua como freelancer esporadicamente. A família iniciou uma campanha de arrecadação para cobrir os custos dos óculos, exames e consultas necessárias para o tratamento de Aurora. “Criamos a Vakinha porque o total dos custos chega a R$ 7 mil. Inicialmente começamos com uma rifa e tivemos muita ajuda. Então criamos a Vakinha”, explicou Tainara.
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Como ajudar
Para aqueles que desejam contribuir com a campanha, basta acessar o link da Vakinha aqui.
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