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EDUCAÇÃO TÉCNICA

Liberato espera definição sobre novo acordo da dívida do RS para ter mais investimentos

Escola técnica será beneficiada caso o governo do Estado aceite as sugestões do Ministério da Fazenda

Eduardo Amaral
Publicado em: 03/04/2024 às 20h:55 Última atualização: 03/04/2024 às 20h:58
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Mais contratações e investimentos na educação de Novo Hamburgo é o que esperam os dirigentes da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha. Além da mudança na gestão estadual, a recente proposta do governo federal para repactuar a dívida do Rio Grande do Sul com a União também é um indicativo positivo e animador.

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Equipe da Fundação Liberato visitou a sede do Grupo Sinos | abc+



Equipe da Fundação Liberato visitou a sede do Grupo Sinos

Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Atual diretor-executivo da Liberato, José de Souza acredita que caso o Estado aceite a proposta de investir o valor economizado com juros em educação técnica, poderá garantir uma nova fase de investimentos na instituição.

“Vai haver uma negociação, mas a gente está em uma expectativa que aconteça porque é favorável para o Estado pagar menos juros, e a gente como escola técnica está em uma expectativa de que isso vá ser investido também para a gente, que ocorram investimentos nos próximos anos em função dessa negociação.”

No dia 26 de março, em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) escutaram a proposta do governo federal para revisar os acordos de pagamento das dívidas dos estados. A proposta de Brasília é oferecer três faixas de redução temporária dos juros para o período entre 2025 e 2030 a partir de contrapartidas, e em todas os governadores precisariam reinvestir os valores economizados em educação.

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Caso a proposta seja aceita, o novo modelo reduziria as taxas de juros, mas a contrapartida ficaria assim:

– Taxa de juros real de 3% ao ano: o Estado tem de aplicar ao menos 50% da economia na ampliação de matrículas no Ensino Médio Técnico;
– Taxa de juros real de 2,5% ao ano: o Estado tem de aplicar ao menos 75% da economia na ampliação de matrículas no Ensino Médio Técnico;
– Taxa de juros real de 2% ao ano: o Estado tem de aplicar 100% da economia na ampliação de matrículas no Ensino Médio Técnico.

Reforço

Souza, que esteve na sede do Grupo Sinos nesta terça-feira (2), diz que atualmente um dos investimentos mais importantes é em pessoal, tanto professores quanto funcionários. Para suprir essa demanda ele acredita ser necessária a realização de concurso público.

“O Estado estava num período de contenção de gastos, depois nós tivemos a pandemia, o Estado criou uma série de restrições e nem um concurso foi feito. A partir do ano passado isso começou a ser relaxado nesse tempo e a gente verifica um avanço e a expectativa é de que realmente ocorra um concurso agora no próximo ano”, projeta o diretor-executivo.

Em janeiro, o Liberato anunciou uma redução de 48% nas mensalidades para o turno noturno, com objetivo de incentivar os estudantes a se matricularem em mais matérias. Souza diz que os primeiros resultados já podem ser sentidos de forma positiva.

“O efeito de fato se dará agora nas próximas matrículas, mas já dá para ver que houve um efeito positivo, por exemplo, os alunos que se matricularam (inicialmente) em duas ou três disciplinas optaram por se matricular em quatro ou cinco”, explica.

A Fundação Liberato também já começa a preparar a edição da Mostratec deste ano, com expectativa de um evento ainda maior do que nos anteriores.

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