Diferentes gerações no palco marcaram a apresentação da noite deste sábado (27) do Festival Internacional de Música (FeMusik) em Novo Hamburgo. Foram duas apresentações no Teatro Paschoal Carlos Magno e os primeiros a se apresentarem foram os integrantes do Núcleo de Orquestras Jovens da cidade, e logo depois foi a vez do Trio de Cordas Araçá.
A união dos dois grupos não chega a ser novidade, já que um dos professores do Núcleo também integra o Trio Araçá. Contudo, para o diretor-geral do FeMusik, Gustavo Arthur Müller, a experiência deste sábado tem um ingrediente a mais no papel de integração e inspiração.
“Ter os alunos abrindo essa noite e, depois, tendo esse grupo de cordas é uma maneira de mostrar o projeto social e, logo depois, músicos profissionais para mostrar o repertório que se trabalha com instrumentos de cordas”, explica.
Na avaliação de Müller, a mescla de gerações está diretamente ligada ao propósito do festival.
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Uma edição especial
Em seu segundo ano o FeMusik presta homenagem aos 200 anos da imigração alemã, mas Müller destaca que este não é o único motivo que torna esta edição especial para os organizadores e participantes. Em razão das enchentes de maio, a programação formativa não pôde ser realizada, aumentando o desafio de manter as apresentações.
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“A gente mantém as atividades artísticas, então a gente marca essa edição especial, que está sendo um sucesso ao nível de concertos e recitais quanto de público que esteve presente”, destaca Müller. Neste domingo (28) acontece o show de encerramento do festival, que será realizado no Teatro da Feevale.
Os ingressos para a apresentação da Orquestra do FeMusik se esgotaram já na quinta-feira (27). O público poderá acompanhar a execução da Nona Sinfonia de Beethoven, que assim como a imigração alemã também completa 200 anos em 2024.
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