PROTEÇÃO

GRIPE: Como foi o Dia D de vacinação em Novo Hamburgo

Com postos abertos, sábado (13) foi dia de se proteger contra a gripe no Município

Publicado em: 13/04/2024 18:29
Última atualização: 13/04/2024 18:30

Este sábado (13) foi Dia D de vacinação contra a gripe em todo o Brasil. O Rio Grande do Sul, até quinta-feira (11), apresentava a maior adesão à campanha no País, com 17% dos grupos prioritários já imunizados.


Paulo, Bernardo, Deise, Betina e Rosane foram se vacinar juntos neste sábado Foto: Débora Ertel/GES-Especial

Para ajudar a aumentar esse índice que, até o final da campanha deve chegar em 90%, a família Selzein Dias foi em peso até a Casa da Vacina de Novo Hamburgo. O local, assim como os demais postos de saúde do Município, ficaram abertos até 16 horas para imunizar todos aqueles que procuraram pelo serviço.

A dona de casa Deise Schayane Selzlein, 32 anos, levou os filhos Bernardo Selzlein Dias, 6, e Betina Selzlein Dias, 1, e os pais Paulo Ricardo Selzlein, 58, e a mãe Rosane Salete da Silva, 62, para se vacinarem. "O meu marido vai fazer na firma depois", disse. Bernardo contou que tem um pouco de medo da vacina, mas mesmo assim ia tomar a dose para se proteger.

Situação na cidade, no Estado e no País

Segundo dados do Ministério da Saúde, Novo Hamburgo tem população-alvo de 93.805 pessoas. Na cobertura dos grupos prioritários, 17,36% já foram protegidos. 

Por conta do aumento do número de casos e de óbitos registrados no Estado e País por síndromes gripais, a vacinação contra a influenza foi antecipada neste ano, com campanha tendo início em 25 de março e seguindo até 31 de maio.

As síndromes gripais, como as causados pelo vírus da gripe são chamadas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) quando há necessidade de hospitalização. Enquanto em 2023, nas primeiras 14 semanas do ano (considerando as datas de início dos sintomas), ocorreram 73 registros desse tipo causados pela gripe, neste ano, no mesmo período, foram 237 casos no Rio Grande do Sul.

Também houve crescimento nas mortes. Enquanto em 2023 foram dez vidas perdidas neste período, em 2014 já foram 18, incluindo moradores de Rolante, Imbé e Nova Petrópolis, onde quatro pessoas morreram. 

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