Com o slogan “envelhecer é inevitável, ficar velho é opcional”, a Prefeitura de Novo Hamburgo preparou uma programação especial que se estende por todo o Mês da Pessoa Idosa. Nesta terça-feira (10) foi o dia da 4ª edição da Gincanic, um evento que reuniu cerca de 200 idosos no Parque Henrique Luis Roessler, o Parcão.
Para a coordenadora do Programa Melhor Idade, Raquel Cristina Gonçalves, o objetivo da Gincanic é integrar os participantes. “Temos hoje 25 núcleos espalhados pelos bairros do Município e este momento é para unir a galera e aproveitar com brincadeiras, aula de ritmos e depois um piquenique”, explica Raquel.
Conforme a aposentada Tereza Sponchiado, 71 anos, do núcleo do bairro Canudos, participar das atividades, assim como das aulas no núcleo é qualidade de vida. “Eu digo para todo idoso que está em casa: ‘larga tudo que estiver fazendo e vem se movimentar’. Eu amo, estou há 8 anos e não fico sem meus exercícios, isso é qualidade de vida”, declara Tereza.
Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Daniel Becker, o programa Melhor Idade é o maior da Secretaria e atua de forma descentralizada. “Como eles são separados por bairros, eventos como este são uma oportunidade para juntar, porque é um encontro que faz bem para o corpo e mente”, acrescenta Becker.
“Eu participo há um ano, desde que o núcleo São josé Operário começou as atividades. Eu amo, e não me vejo sem. É uma renovação para todas, uma alternativa de fazer amizades. Nosso núcleo mesmo tem 60 pessoas”, conta Cláudia Pires, 55.
“Façam exercícios”
As atividades físicas não só trabalhou na mente de dona Vera Vogt, 61, como também ajudou na sua saúde. “Há 13 anos fui diagnosticada com hipertensão arterial pulmonar e não conseguia nem lavar meus cabelos, muito menos varrer uma casa. Depois que iniciei no núcleo minha vida mudou, hoje consigo fazer essas atividades que eram impossíveis”, salienta Vera.
Para a idosa Vera Steigleder, 68, ficar parada não é uma opção. “Façam exercícios, é o que digo para quem está parada. Atividade física é melhor que remédio”, diz a idosa que no núcleo São José Operário costuma fazer aulas de ritmo. “Eu me sinto mais disposta, mais alegre e cabeça preenchida”, enfatiza.
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