NOVO HAMBURGO

Frio excepcional impõe desafio extra para população em situação de rua

Previsão é de que onde de frio permaneça por mais dias no Rio Grande do Sul. Confira como prefeituras estão acolhendo moradores

Publicado em: 10/07/2024 15:55
Última atualização: 10/07/2024 15:55

A onda de frio que afeta o Rio Grande do Sul desde o fim de junho deve se estender até o final de semana. Com a previsão congelante para os próximos dias, uma das preocupações é em relação à população em situação de rua, que sofre com as noites úmidas e geladas. 

Pessoas em situação de rua embaixo dos trilhos do trem em Novo HamburgoLaura Rolim/GES-Especial
Pessoas em situação de rua embaixo dos trilhos do trem em Novo HamburgoLaura Rolim/GES-Especial

Em Novo Hamburgo, embaixo dos trilhos do trem na estação Fenac, por exemplo, dezenas de pessoas buscam se proteger do frio. Com colchões espalhados e cobertores, moradores tentam se esquentar da temperatura severa.

Questionada sobre as ações feitas para acolher os moradores que vivem nas ruas, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) da cidade afirma que tem realizado abordagens sociais.

“Durante essas ações, há uma conversa e o oferecimento de abrigamento entre 19 e 7 horas do dia seguinte. Cabe reforçar que a adesão ao abrigo é uma decisão do abordado e não pode ser de forma compulsória, mesmo em dias muito frios”, esclarece a pasta.

Neste momento, o Município realiza o acolhimento no ginásio Alberto Mosmann, através da abordagem social. Além disso, a Prefeitura mantém aberto o ano todo o Abrigo Bom Pastor, no bairro Guarani, para acolher aqueles que necessitam de abrigamento.

A SDS comunica também que “está em processo de contratação de um espaço para abrigar um alojamento temporário de inverno, que deve ser finalizado em breve”. No entanto, a secretaria não deu detalhes sobre o novo local.

Já em São Leopoldo, a Secretaria de Assistência Social do município afirma que a sede do Centro de Referência para a População de Rua (Crepar) foi inundada e agora a Prefeitura busca outro espaço para alugar.

“A população que costumava utilizar o serviço era de aproximadamente 178 pessoas, mas este número oscila. Esta população está alojada provisoriamente em um dos abrigos utilizados para alojar desabrigados da enchente”, informa a assessoria de imprensa.

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