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CULTURA

Filme gravado em Novo Hamburgo alcança projeção internacional

Um filme rodado nas ruas de Novo Hamburgo foi exibido na renomada Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba (EICTV)

Giordanna Vallejos
Publicado em: 16/02/2024 às 17h:44 Última atualização: 19/02/2024 às 14h:48
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Inspirado por uma despedida, Luiz Alberto Cassol, renomado diretor cinematográfico, mergulhou nas profundezas da emoção humana para criar o filme “Grito”.

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Em uma entrevista exclusiva, Cassol compartilha: “A inspiração do filme é uma despedida. Quis explorar esse momento tão visceral e universal.”

Novo Hamburgo: o cenário perfeito

A escolha de Novo Hamburgo como cenário não foi por acaso. O Secretário de Cultura, Ralfe Cardoso, desempenhou um papel crucial ao facilitar as filmagens na cidade. Cassol revela: “O apoio de Ralfe Cardoso foi fundamental. Ele entendia a visão que tínhamos para o filme e nos ajudou a encontrar locação autêntica, como a emblemática esquina na Rua Mena Barreto.”

O secretário revela ainda que foi Leonardo Peixoto quem apresentou especificamente a esquina em que filme foi rodado.

Uma narrativa profunda

Além de explorar a complexidade das despedidas, “Grito” mergulha em questões mais amplas, desde os laços humanos até os contextos históricos. Cassol explica: “O filme fala sobre o amor, a amizade, mas também aborda o período histórico, a repressão. Quisemos capturar não apenas uma despedida, mas as múltiplas camadas que a cercam.”

Reconhecimento que rompe fronteiras

Desde sua estreia no Festival de Gramado, “Grito” tem sido aclamado pela crítica e pelo público. As atuações poderosas de Sirmar Antunes (in memoriam) e Clemente Viscaíno são destacadas em cada premiação.

Cassol comenta com gratidão: “As premiações do filme passam diretamente pela forma como a equipe preparou tudo para as interpretações dos atores Clemente Viscaíno e Sirmar Antunes, o Sirmar infelizmente já falecido. Grito é todo centrado neles, escrevi o filme pensando nos dois”, disse o diretor. 

Exibição em Cuba

A oportunidade de exibir “Grito” na Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba (EICTV), uma instituição de renome internacional, foi um marco na jornada do filme. Cassol reflete sobre a experiência: “Exibir o filme foi um triunfo de tudo que trabalhamos. É uma honra estar num lugar que é referência no cinema mundial.”

À medida que a obra “Grito” continua a sua jornada, seu impacto transcende fronteiras, mostrando que as emoções capturadas pela arte do cinema são verdadeiramente universais.

 

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