Se há uma palavra que define os pais de bebês prematuros, é força. Esse é o sentimento que predomina na UTI Neonatal do Hospital Regina, em Novo Hamburgo, que celebra 20 anos de atuação.
Para marcar a data, a instituição promoveu neste sábado (23) o 1º Encontro de Prematuros da UTI Neonatal, reunindo ex-pacientes e seus familiares em uma celebração emocionante e regada de bençãos.
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A professora Magda Mewius Rodrigues, mãe dos trigêmeos Arthur, Emanuele e Pietra, de 15 anos, viveu intensamente a emoção do evento. Seus filhos nasceram na 31ª semana de gestação, pesando 1,340 kg, 1,240 kg e 990 g, respectivamente.
“Eles ficaram na UTI Neonatal para ganhar peso antes de irem para casa, mas, felizmente, não tiveram complicações graves. Tenho muito orgulho deles e dedico minha vida ao cuidado dos três”, destaca Magda.
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Para o contador Rodrigo Strassburger e a estilista Márcia Vier, a experiência na UTI Neonatal é recente. Pais dos gêmeos Gabriel e Murilo, de 51 dias, eles enfrentaram 11 dias de internação após o nascimento dos bebês na 35ª semana de gestação.
“Fomos muito bem acolhidos pela equipe. Esse é um momento desafiador, mas na UTI Neonatal uma família comemora a vitória da outra”, conta Márcia.
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Histórias de superação, como as de Magda, Rodrigo e Márcia, passam pelo trabalho dedicado da equipe médica e de enfermagem do Hospital Regina.
Pediatras como Sérgio Travi, Maria Emília Geist e Luciana Sehn acompanham de perto cada pequena vitória. “Na UTI Neonatal, vivemos um dia de cada vez. Sempre dizemos: ‘lute como um prematuro’. Nosso papel é dar força e esperança às famílias”, reflete Maria Emília.
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União de amor e segurança
Tranquilidade é essencial para atravessar os desafios da UTI Neonatal. Esse sentimento é transmitido aos pais por meio do cuidado técnico e do acolhimento da equipe de saúde.
“Para que as famílias se sintam seguras, nossa equipe precisa estar unida e serena. Temos confiança no que fazemos”, ressalta o pediatra Sérgio.
Atualmente, a UTI Neonatal do Hospital Regina conta com sete bebês internados. No sábado, um deles, Benício, de 23 dias, recebeu alta e pôde finalmente ir para casa com a mãe, Andressa Cavitchoni Ferreira Grusche. “Nada se compara à felicidade de estar em casa. Estamos muito gratos”, comemora Andressa.
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