A partir do dia 10 de setembro quem estiver em Novo Hamburgo poderá visitar em diferentes locais as obras da exposição “ARTE, MEMÓRIA, IDENTIDADE E TERRITORIALIDADE: 200 anos da imigração alemã“, que terá exemplares em diversos espaços da cidade.
A cerimônia de abertura acontece a partir das 19h30, no Espaço Cultural Feevale, localizado no quarto andar do Teatro Feevale.
Durante o período da mostra, o Projeto Galerias Feevale em Trânsito, promoverá ações educativas gratuitas abertas à comunidade. O projeto é responsável pelos espaços expositivos da universidade, e os cursos de Artes Visuais, História e Letras da Feevale. No dia do lançamento será lançado também o início das comemorações dos 55 anos do Curso de Artes Visuais, que em 2025 completará 55 anos de atuação na formação de artistas e arte/educadores na região.
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Com um caráter itinerante, a exposição conta com obras de 45 artistas com alguma ligação com a região de imigração alemã. Além de ter quadros apresentados na Pinacoteca da Feevale (Câmpus I), também serão expostas obras no Espaço Cultural Feevale – Câmpus II, Casa CDL, Casa das Artes e Glass Mall.
Um grupo de 11 pessoas participou da organização e curadoria da Exposição e buscaram apresentar a variedade de linguagens e estilos dos artistas locais. A ideia é mostrar que há uma diversidade de produção cultural na cidade, que vai desde as pinturas clássicas até novos novos estilos como grafite, não necessariamente vinculados com a imigração alemã.
Apresentação
Esse desligamento parcial com a imigração alemã não significa que a intenção dos organizadores seja deixar de lado o legado dos imigrantes, mas sim apresentar novos artistas e estilos que compõem a cena cultural da cidade. Em razão disso foram convidados artistas que não tem descendência alemã.
O texto de apresentação da exposição foi criado pelo escritor novo hamburguense Henrique Schneider, e reflete justamente a ideia de celebrar a diversidade de povos na região.
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“Com a mesma densidade do – por vezes esquecido – rio que lhe empresta o nome, o Vale do Sinos foi formado, ao longo dos séculos, por distintas raças, etnias, cores, crenças, valores, vontades e coragens. E a colonização alemã, iniciada com aqueles imigrantes que chegaram aqui há duzentos anos contando com pouco mais do que a força de seus braços, é inegavelmente a mais presente – sem que, no entanto, em nenhum momento se possa esquecer as demais.”
Organizadores
Assinam a organização e curadoria da exposição: Alex Lassakoski; Alexandra Eckert; Amanda Becker; Ana Hauschild; Caroline Bertani; Francine Tavares; Laura Rueda; Leonardo Lessa; Lovani Volmer; Luis Rauber e Walter Karwatzki. A AB Studio e Galeria é uma das apoiadoras, assim como outras entidades privadas que abriram espaço para receber parte da exposição.
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