Seja em busca de uma placa preta ao deixar um veículo antigo cada vez mais original, ou em busca de itens novinhos para tornar o carro ainda mais novo. O mercado de pulgas da Expoclassic 2023 atendeu todos os públicos. Inclusive aqueles que não queriam absolutamente nada para os veículos. A mostra de carros antigos ocorreu entre sexta-feira (19) e este domingo (20), na Fenac, em Novo Hamburgo.
Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial
Em comercialização, havia itens de decoração para casa, como quadros, canecas e chaveiros, também livros, camisetas e brinquedos. Mas, para os apaixonados por automobilismo, a feira foi um prato cheio.
O empresário Alberto Muller, proprietário de uma loja especializada em itens de decoração e peças para restauração, conta que o que mais vende são itens para carros dos anos 70, como para-choques e volantes.
“Os clientes buscam tudo para conseguir a placa preta para seus carros”, afirma. A placa preta é concedida a veículos com mais de 30 anos e que tenham pelo menos 80% de originalidade.
Placas colecionáveis
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Mercado de pulgas
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Além de peças, carros também estavam à venda
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Alberto Muller é especializado em peças de carros antigos
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Miniaturas também foram bastante procuradas
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Feira apresentou veículos de todos os tipos
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Paulo Sérgio Dutra Lemos, 54 anos, é morador de Novo Hamburgo e esteve garimpando peças para seu Corcel 1 GT 1975, que ele vem restaurando há cerca de um ano e meio.
“É muito difícil de achar, mas hoje consegui os frisos traseiros. Tinha até comprado uma outra peça, mas era de um modelo diferente e tive que devolver. A feira ajuda, mas hoje em dia tu sofre muito pra achar o que precisa”, conta.
Falando em frisos, o item é o carro chefe da empresa de Marcelo Lacerda, de São Leopoldo. “Somos os únicos do Brasil com esse tipo de fabricação cromada. O pessoal até se surpreende quando descobre que somos daqui”, diz.
Cuidando da herança
Dono de um Fusca azul metálico, ano 1976, Rogério da Silva, 65, esteve na Expoclassic junto de sua esposa, Inajara da Silva, 62, comprando itens para o carro que é herança de seu pai. O veículo está com ele desde 2004 e é seu xodó. “Eu tenho outro carro, mas é desde que eu gosto. É uma raridade e tento sempre deixá-lo melhor”, conta ele, que é de Esteio.
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Sem carro, mas apaixonado por veículos clássicos, Janderson Guilherme Kolling, de Portão, levou para casa quadros automobilísticos para decoração. Já o casal Fernanda e Marcelo Guimarães presenteou o filho Luan, de 8 anos, com carrinhos em miniatura.
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