O caso envolvendo o vereador Darlan Oliveira (PDT), de 34 anos, teve mais um desdobramento em Novo Hamburgo nesta quarta-feira (6). No mês passado ele foi condenado a pena de um ano, quatro meses e 20 dias em regime aberto, além de indenização de R$ 2 mil, por violência doméstica contra uma ex-namorada. A jovem de 33 anos ocupava um cargo de confiança (CC) na Prefeitura a partir de indicação do pedetista.
Foto: Maíra Kiefer/CMNH
A ex-namorada protocolou na Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo requerimento para que a sentença expedida há menos de duas semanas pela juíza Andrea Hoch Cenne seja anexada ao procedimento de ética número 01/2022 que foi aberto no ano passado contra o vereador. Na época o procedimento para apurar se houve quebra de decoro no caso foi arquivado.
No documento, protocolado no Legislativo pelo Coletivo Feminista Elza Soares, a vítima relata os acontecimentos e solicita que Darlan seja investigado por quebra de decoro. A ex-namorada também anexou o boletim de ocorrência que deu origem ao caso. No registro policial são citados casos de violência psicológica contra mulher, injúria, ameaça e vias de fato. À época, os parlamentares decidiram pelo arquivamento do processo de investigação por se tratar de uma “suposta violência doméstica”.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Darlan e não obteve retorno até a publicação deste conteúdo. O espaço está aberto para contraponto. O documento protocolado nesta quarta-feira será encaminhado ao Conselho do Ética.
O colegiado é presidido pelo vereador Ito Luciano (PTB). O próprio Darlan Oliveira (PDT) é o secretário e Gustavo Finck (PP) é o relator. “Agora será lido na próxima sessão e o Conselho de Ética será convocado pelo presidente Ito”, disse Finck, considerando pouco provável que isso aconteça até o início do recesso, no fim da próxima semana.
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