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NOVO HAMBURGO

Evento cultural marca abertura de exposição em homenagem ao bicentenário da imigração alemã

Vernissage reúne artistas locais nesta sexta-feira (5), às 19 horas, na Pinacoteca Municipal

Laura Rolim
Publicado em: 04/07/2024 às 17h:24 Última atualização: 04/07/2024 às 17h:25
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Para celebrar o bicentenário da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul, um evento cultural que reúne arte e música vai ocorrer na Pinacoteca Municipal do Espaço Cultural Albano Hartz, em Novo Hamburgo, nesta sexta-feira (5), às 19 horas. A data também marca a abertura da exposição “Resiliência: 200 anos da Imigração Alemã”, do Atelier Janaína Alves.

Exposição celebra o bicentenário da imigração alemã | abc+



Exposição celebra o bicentenário da imigração alemã

Foto: Laura Rolim/GES-Especial

A vernissage contará com um violinista, degustação de bolachas da artista Vera Elisabete Rösler e uma noite de autógrafos com o escritor Fellipe Kuhn Braun. Conforme a artista Janaína Alves, 49, a cerimônia é um mix cultural que marca a abertura da exposição, reunindo literatura, culinária e música.

A exposição, que conta com cerca de 30 obras produzidas pelos alunos do Atelier Janaína Alves, é aberta ao público do dia 6 de julho até o dia 3 de agosto, com visitação de segunda a sexta, das 9 horas às 18 horas, e nos sábados, das 9 horas às 12 horas.

Segundo Janaína, o projeto é uma homenagem aos alemães, que chegaram à região, aliados aos povos locais e outras etnias, sem nada e com poucos recursos. “Decidimos colocar o nome resiliência, porque assim como eles, que vieram e não tinham nada, tiveram que começar do zero, muitos gaúchos agora passam por isso e precisam ser fortes para superar os desafios”, comenta.

Para Laci Rosa Alves, 78, que é aluna do Atelier, a exposição é uma oportunidade de mostrar através das cores e transmitir de forma leve uma história que foi bastante difícil. “Retrata como era a vida dos nossos antepassados, com a representação das casas enxaimel, a ponte do imperador e as pinturas feitas na própria madeira, que decoravam as casas antigas”, destaca.

Janaína afirma que as obras mexem com as memórias afetivas do público, pois podem lembrar dos avós e tataravós através das pinturas. “Convidamos a todos para que venham visitar. Tudo aqui tem uma representação das famílias”, convida a artista.



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