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ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO

"Essa tragédia afetou também nós": Ação de saúde mental busca atender vizinhos de área de tiroteio em Novo Hamburgo

Tragédia do dia 22 de outubro também abalou as pessoas que moram próximo ao local do crime

Laura Rolim
Publicado em: 01/11/2024 às 08h:12 Última atualização: 01/11/2024 às 08h:14
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O ataque a tiros que aterrorizou moradores do bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, completou uma semana. Além das vítimas do tiroteio, que foi iniciado por um homem em surto, a tragédia do dia 22 de outubro também abalou os vizinhos que moram próximo ao local. Como forma de oferecer apoio psicológico, a Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (Raps NH), promoveu uma ação de acolhimento em saúde mental, na manhã de quinta-feira (31), nos arredores da Rua Adolfo Jaeger.


Equipe conversou com vizinhos do local do tiroteio | abc+



Equipe conversou com vizinhos do local do tiroteio

Foto: Laura Rolim/GES-Especial


O objetivo da iniciativa foi possibilitar os primeiros cuidados psicológicos e orientações sobre os serviços oferecidos pelo Município. A equipe, composta por psicólogos e assistentes sociais, realizou visitas às casas próximas ao local do tiroteio e conversou com moradores sobre como estão se sentindo depois do que viveram.

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Um dos moradores que tem se sentido fragilizado após a tragédia é o cineasta Marlon Nunes, 53 anos, que reside próximo ao local onde ocorreu o ataque a tiros. “Eu não quero mais olhar para aquela casa. Eu estou acordando todo o dia de manhã com uma angústia grande sobre isso. E se tivesse acontecido alguma coisa comigo e com os meus filhos? Essa tragédia afetou também nós, os vizinhos.”


Equipe da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS NH) visitou casas próximas ao local onde ocorreu tiroteio | abc+



Equipe da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS NH) visitou casas próximas ao local onde ocorreu tiroteio

Foto: Laura Rolim/GES-Especial


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Estresse pós-traumático

Psicólogo Bruno Scan, que acompanhou a ação junto às casas, ressalta que eventos traumáticos vividos pela população, como a do ataque a tiros, têm repercussão na saúde mental da comunidade. “É muito comum que algumas pessoas acabem desenvolvendo sintomas do estresse pós-traumático. De se sentir estressado”, explica.

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As equipes orientam que aqueles que estiverem precisando de apoio psicológico busquem as unidades básicas de saúde de referência.

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