A Justiça do Rio Grande do Sul confirmou, na semana passada, que o médico João Batista do Couto Neto, 47 anos, virou réu em três processos pela morte de pacientes. Ele se diz inocente e, após ser preso em São Paulo, está retornando a Novo Hamburgo. Couto conseguiu um habeas corpus para deixar a prisão.
Inquéritos relativos a outras 39 mortes e 114 casos de lesões corporais estão em andamento na 1ª Delegacia da Polícia Civil de Novo Hamburgo. A conclusão depende, em sua maioria, de laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP).
A tendência é que Couto seja indiciado pela Polícia Civil e, na sequência, denunciado à Justiça pelo Ministério Público (MP), como aconteceu com os três primeiros casos.
Os processos abertos nos últimos dias contra Couto tramitam em segredo de Justiça no Foro de Novo Hamburgo. Tratam da morte de dois homens e uma mulher, ex-pacientes do médico, todos com 60 anos.
Promotor de Justiça aposentado e ex-professor de Direito Penal, o colunista dos jornais do Grupo Sinos e comunicador da Rádio ABC 103.3 FM, Cláudio Brito, analisa como estão os casos e os caminhos que podem seguir.
No vídeo abaixo, Cláudio Brito destaca que, ao menos nesta fase inicial, os três processos contra o médico são por homicídio doloso sob a forma eventual, ou seja, ele não queria o resultado, mas permitiu que acontecesse.
Com isso, neste momento a tendência é que João Couto seja submetido a júri popular. Um júri para cada caso? Vários processos reunidos em um julgamento só? Como a defesa pode agir para tentar livrar Couto do júri popular? Veja a análise de Cláudio Brito.
Cláudio Brito comenta sobre o caso João Couto pic.twitter.com/LZ3tswpQH1
— Jornal NH (@jornalnh) December 26, 2023
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