ACÚMULO E RESÍDUOS
Empresas de Novo Hamburgo contratam seguranças para evitar depósito de lixo irregular
Problema histórico é vivenciado em diferentes bairros do município; confira onde há ecopontos disponíveis
Última atualização: 02/04/2024 20:30
Empresas de Novo Hamburgo decidiram contratar profissionais de segurança para coibir o descarte de lixo irregular em frente aos seus estabelecimentos. A tentativa é de eliminar o cenário de acúmulo de resíduos, um problema histórico vivenciado em diferentes bairros do município.
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Não é necessário esperar muito tempo para que, depois de recolhido pela Prefeitura, o lixo volte a ser depositado de forma irregular. Por conta dessa situação, que se repete diariamente e teve maior visibilidade na última Fimec, quando clientes do exterior visitaram empresas pela região, há quem tenha busca uma solução com a vigia diária.
Problema antigo
Foi o que fez uma empresa de componentes para calçados, localizada na Rua Reinaldo Kayser, no bairro Canudos. Segundo o administrador, que prefere não se identificar, na filial localizada na mesma rua, o depósito irregular de lixo é realizado tanto por pessoas que vivem no entorno quanto por gente que vem de outros bairros. Ele conta que contratou um segurança no início de março, mas o problema se arrasta desde 2016.
"Decidimos tomar uma decisão enérgica porque a situação foi piorando", relata o administrador, acrescentando que o recolhimento do lixo, colocado na esquina de sua empresa, só ocorrendo quando a situação fica insustentável. "Isso acontece uma ver por mês", informa.
Na calçada
Em uma fábrica de calçados femininos, localizada na RS-239, no bairro São José, o depósito irregular de lixo é feito na calçada, em frente em um terreno que está à venda. Um empresário salienta que interessados no espaço tendem a questionar se o problema não permanecerá, caso adquiram o terreno. Por isso, explica, é preciso cuidar.
"A Prefeitura está ajudando, só que as forças hoje são poucas", desabafa.
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Além de carroceiros que vivem do trabalho de tirar o lixo de quem não o quer na frente de sua casa, há pessoas da comunidade. "Há quem corta (árvore) e descarrega ali. Muitas vezes é o motivo da pessoa sobreviver, e em outras vem um carro de luxo, encosta ali e descarrega sofá. Se tem um sofá, leva no Ecoponto", exemplifica.
O empresário conta que, com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, houve a necessidade de uma resolução imediata. "Resolvemos tomar essa atitude de fazer a parte da limpeza e pagar segurança 24 horas até o pessoal desistir de colocar o lixo ali", acrescenta.
O que fazer
A comunidade pode depositar lixo em dois ecopontos que recebem restos de podas, móveis, materiais de construção e outros resíduos.
Na Santo Afonso: Avenida Montevidéu, 520, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas, e sábado das 8 horas às 11h30. Em Canudos: Rua Estocolmo, 809, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.
A Prefeitura orienta para, em caso de flagrante, chamar pelo (51) 3097-1990, (51) 3097-940, (51) 3524-0356 de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.
Empresas de Novo Hamburgo decidiram contratar profissionais de segurança para coibir o descarte de lixo irregular em frente aos seus estabelecimentos. A tentativa é de eliminar o cenário de acúmulo de resíduos, um problema histórico vivenciado em diferentes bairros do município.
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Não é necessário esperar muito tempo para que, depois de recolhido pela Prefeitura, o lixo volte a ser depositado de forma irregular. Por conta dessa situação, que se repete diariamente e teve maior visibilidade na última Fimec, quando clientes do exterior visitaram empresas pela região, há quem tenha busca uma solução com a vigia diária.
Problema antigo
Foi o que fez uma empresa de componentes para calçados, localizada na Rua Reinaldo Kayser, no bairro Canudos. Segundo o administrador, que prefere não se identificar, na filial localizada na mesma rua, o depósito irregular de lixo é realizado tanto por pessoas que vivem no entorno quanto por gente que vem de outros bairros. Ele conta que contratou um segurança no início de março, mas o problema se arrasta desde 2016.
"Decidimos tomar uma decisão enérgica porque a situação foi piorando", relata o administrador, acrescentando que o recolhimento do lixo, colocado na esquina de sua empresa, só ocorrendo quando a situação fica insustentável. "Isso acontece uma ver por mês", informa.
Na calçada
Em uma fábrica de calçados femininos, localizada na RS-239, no bairro São José, o depósito irregular de lixo é feito na calçada, em frente em um terreno que está à venda. Um empresário salienta que interessados no espaço tendem a questionar se o problema não permanecerá, caso adquiram o terreno. Por isso, explica, é preciso cuidar.
"A Prefeitura está ajudando, só que as forças hoje são poucas", desabafa.
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Além de carroceiros que vivem do trabalho de tirar o lixo de quem não o quer na frente de sua casa, há pessoas da comunidade. "Há quem corta (árvore) e descarrega ali. Muitas vezes é o motivo da pessoa sobreviver, e em outras vem um carro de luxo, encosta ali e descarrega sofá. Se tem um sofá, leva no Ecoponto", exemplifica.
O empresário conta que, com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, houve a necessidade de uma resolução imediata. "Resolvemos tomar essa atitude de fazer a parte da limpeza e pagar segurança 24 horas até o pessoal desistir de colocar o lixo ali", acrescenta.
O que fazer
A comunidade pode depositar lixo em dois ecopontos que recebem restos de podas, móveis, materiais de construção e outros resíduos.
Na Santo Afonso: Avenida Montevidéu, 520, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas, e sábado das 8 horas às 11h30. Em Canudos: Rua Estocolmo, 809, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.
A Prefeitura orienta para, em caso de flagrante, chamar pelo (51) 3097-1990, (51) 3097-940, (51) 3524-0356 de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.