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NOVO HAMBURGO

Emoção e boas lembranças marcam despedida do empresário Gilberto Mosmann

Consultor e ex-presidente da Fenac faleceu nesta segunda-feira (4)

Laura Rolim
Publicado em: 31/12/1969 às 21h:00 Última atualização: 05/12/2023 às 14h:06
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Um homem honesto, conselheiro, trabalhador e espiritualizado. Essas foram as palavras usadas pela família para descrever o empresário e ex-presidente da Fenac, Gilberto Mosmann, que faleceu na segunda-feira (4), aos 80 anos. Ele tratava um câncer e estava internado na Santa Casa, em Porto Alegre. Os atos fúnebres estão sendo realizados na Sala Serenidade do Memorial Krause.

Mosmann | Jornal NH



Mosmann

Foto: Divulgação

Filho de Maria Elza Mosmann e Moisés Nelson Mosmann, o empresário nasceu em Novo Hamburgo e era o mais velho entre os dois filhos do casal. O irmão, Roberto Mosmann, 79, relembra com carinho do companheirismo e carinho que os dois sentiam um pelo outro. “Ele era a cópia do meu pai. Não tínhamos atritos. Era um homem dedicado à família. Um cara muito espiritualizado. Transmitia muita paz. O otimismo era o lema de vida dele”, comenta.

Mosmann deixa a esposa, Luiza Mosmann, as três filhas: Luciana, 51, Patrícia, 49, e Fernanda, 40, e o neto Davi. Para Luiza, o marido sempre será lembrado pelo que fez pela comunidade hamburguense e também pelo Vale do Sinos. Os dois se conheceram quando Mosmann era secretário municipal da cidade, em 1965. “Ele era um homem muito justo, enérgico e muito amigo das pessoas”, afirma.

Para as filhas, muito além do que ele representava na região, Mosmann era um pai dedicado com a família. “Nós tínhamos uma ligação muito forte. Ele me aconselhava bastante. Era um homem extremamente honesto, equilibrado, bondoso e muito trabalhador. Ele não sabia viver sem trabalhar”, refere a filha do meio, Patrícia Mosmann, 49.

De acordo com Patrícia, o pai trabalhou até os últimos dias. A sua última atividade profissional foi como secretário-executivo no Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), onde trabalhou até junho deste ano. Além disso, Mosmann foi presidente da Fenac, membro da diretoria da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Novo Hamburgo, secretário municipal da cidade, secretário estadual da Indústria e Comércio, e exerceu, como suplente, o mandato de deputado federal na legislatura 1991-1995.

Para Luciana Mosmann, 51, o envolvimento do pai em tantas frentes é resultado do espírito de liderança que ele tinha. “Ele era um líder nato. Era um homem correto, exemplar e estudioso. Ele gostava muito de ler e de música clássica. Era um amigão e sempre tinha palavras sábias para nos aconselhar”, diz.

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Fernanda Mosmann, 40, filha mais nova de Mosmann, conta sobre o carinho que ele sentia pelo neto Davi. “Ele era um exemplo. Nosso porto seguro. Era um avô espetacular, amava muito o Davi. Estava sempre pronto a nos ajudar. Ele vai fazer muita falta”, lamenta.

Despedida

A cerimônia de despedida seguiu até as 13h30 no Memorial Krause. Após, familiares e amigos seguiram para a Sala de Cerimônia de Cremação, no mesmo local.

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