CULTURA

Duca Leindecker apresenta show em Novo Hamburgo nesta quinta-feira

Duca Leindecker, ex-líder da Cidadão Quem, está nos Estados Unidos gravando novo álbum de inéditas

Publicado em: 19/03/2024 16:57
Última atualização: 19/03/2024 18:54
O cantor, compositor, multi-instrumentista e escritor, Duca Leindecker, que atualmente mora nos Estados Unidos, está de volta ao Brasil para alguns poucos shows no Rio Grande do Sul, entre eles, Novo Hamburgo. Leindecker é reconhecido como um dos mais influentes artistas gaúchos, tendo sido o vocalista e líder da banda Cidadão Quem, até o seu fim em 2014.
Duca Leindecker tem mais de 30 anos de carreira Foto: Divulgação
A turnê "Triângulo", que será apresentada em Novo Hamburgo, no O Lorde Bar nesta quinta-feira (21), promete envolver o público em uma experiência musical ímpar, destacando o incrível repertório de Leindecker, que abrange sua trajetória artística de 30 anos. Morando hoje nos Estados Unidos, o músico está imerso na criação de um novo álbum de faixas inéditas, gravado em solo norte-americano. Com a Cidadão Quem, Duca Leindecker gravou sete discos. Mais tarde, em parceria com o ex-líder dos Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger, formou o Pouca Vogal, projeto que resultou em dois discos e um DVD. Em sua carreira solo, o artista já lançou cinco álbuns, sendo o seu último intitulado "Pedidos" (ao vivo), em dezembro de 2023. Para esta quinta-feira (21), os ingressos já estão esgotados, mas uma sessão extra foi aberta e Duca retornará a Novo Hamburgo, também no O Lorde, no dia 25 de abril, e os ingressos já estão à venda nas redes sociais do bar. Em entrevista ao Jornal NH, Leindecker fala sobre tudo isso e detalhou o que o público de Novo Hamburgo pode esperar deste show. Atualmente, três projetos estão na estrada, um deles é um duo com seu filho, Guilherme Leindecker, utilizando o set do Pouca Vogal. O segundo é “Pedidos”, voltado às músicas da Bossa Nova, e, por fim, o “Triângulo”, que é Rock N’ Roll com banda (composta também por Guilherme no baixo e Claudio Mattos na bateria). “Os projetos se adaptam aos lugares, portanto, para esse show no Lorde se encaixa melhor o show elétrico. Há sempre músicas de todas as fases da minha carreira e quanto a tocar algo do álbum que estou gravando nos Estados Unidos, depende mais da plateia. No Teatro São Pedro, no final do ano passado, cheguei a tocar uma música nova a pedido da plateia”, conta.

Confira trechos da entrevista:

Duca Leindecker Foto: Divulgação
Que outras cidades do Rio Grande do Sul e do Brasil contará com shows neste momento? Por que essa vinda ao Estado agora? Duca: Não tenho nenhuma estratégia de tocar em um estado ou em outro. Toco onde as pessoas querem me escutar. Fiz várias capitais no final de 2023 e pretendo passar por novos lugares este ano. Como tem sido esse processo de gravação nos Estados Unidos? Alguma parceria internacional estará neste álbum? Alguma música em inglês? Duca: Costumo dizer que ainda estou na batalha para compor bem em português. Não acredito que seja possível, para mim, expressar o que sinto de forma genuína em uma língua que não tenho familiaridade. O disco ainda está aberto. Tem música minha e Gessinger, minha e Tiago Iorc, e participação de James McLaughlin na bateria. Qual é a sua relação com Novo Hamburgo e a região? Duca: Fizemos um show corporativo para os funcionários da Feevale ano passado e tocamos na Praça do Imigrante no Natal de 2022. Sou paraquedista e frequentei muito o aeroclube de NH como staff do Centro Gaúcho de Paraquedismo (CGP). Gostaria, inclusive, de aproveitar pra mandar um saudoso abraço pra essa turma. De todas as tuas músicas, quais tu nutre um carinho especial? Duca: É muito difícil falar de preferências. Músicas são como filhos. Mas destacaria "Pinhal", "Ao fim de Tudo", "Amanhã Colorido" e "Ronco do Vulcão". Como você vê, estando longe, o cenário atual da música no Rio Grande do Sul? É uma música que ainda rompe fronteiras como no início da tua carreira? Duca: Acho que tem sempre gente fazendo boa música. Curto a banda "Quem é Você Alice?" Produzi a "Vera Loca" até o terceiro disco. Tem sempre muita gente boa surgindo. O que mudou na tua forma de ver o mundo e criar novas canções? Duca: Acho que na essência não mudou nada em mim. O amadurecimento ajuda a gente a se entender melhor e extrair melhores resultados do que nos propomos a fazer, mas sou ainda aquele garoto que está sempre sonhando em tocar um pouco melhor e compor um pouco melhor. Falando em livros, há algum novo sendo preparado? Duca: Os meus livros foram de forma decrescente se apoiando na realidade. A Casa da Esquina é 100% real, A Favor do Vento já diria que uns 50%, e O Menino Que Pintava Sonhos é totalmente ficção. Diria que as passagens das viagens com a banda em A Favor do Vento são todas reais. Não estou escrevendo nenhum livro no momento. Estou totalmente focado no novo disco.
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