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Futuro Profissional

Dia da Empresa conecta estudantes e empresas na Fundação Liberato

Com a participação de 47 empresas, evento promove oportunidades de estágio e networking para jovens em busca de iniciar suas carreiras

Dário Gonçalves
Publicado em: 01/10/2024 às 20h:54 Última atualização: 01/10/2024 às 20h:54
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O Dia da Empresa na Escola, realizado nesta terça-feira (1º) na Fundação Liberato, em Novo Hamburgo, foi um momento de conexão entre futuros profissionais e o mercado de trabalho. Neste evento, 47 empresas se reuniram com estudantes em busca de novos talentos, proporcionando uma oportunidade para que os alunos conhecessem diversas possibilidades de estágio e se preparassem para o início de suas carreiras.

Ao todo, 47 empresas estiveram presentes | abc+



Ao todo, 47 empresas estiveram presentes

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Com o objetivo de estreitar laços e fomentar o networking, o evento criou um ambiente propício para a troca de experiências. Os representantes das empresas estiveram disponíveis para apresentar seus programas de estágio e esclarecer dúvidas sobre os processos seletivos, ajudando os alunos a se orientarem em suas jornadas profissionais.

A estudante de Química, Lavinia Gaziero, 20 anos, de Estância Velha, afirma que participar do Dia da Empresa é uma oportunidade incrível. “Tu conhece um monte de empresas e abre o teu leque. Na escola, tu aprende tudo direitinho, mas quando vai para a indústria, é tudo diferente”, afirma. Atualmente, ela cumpre o estágio obrigatório na própria Liberato, mas buscava outras empresas para, depois do estágio, conseguir um trabalho efetivo.



Feira vem crescendo ano a ano

Criado em 2012, o Dia da Empresa na Escola surgiu como uma resposta à demanda de empresas que desejavam apresentar seus negócios aos alunos. “Muitas empresas têm interesse em um espacinho da aula para falar sobre seus negócios. Então a gente criou esse evento”, explica a coordenadora da supervisão de estágio, Marlene Grams Teixeira.

Nesta edição, 49 empresas estavam confirmadas, mas duas não puderam comparecer. Ainda assim, o número foi bem acima do ano anterior, quando 35 empresas participaram. E entre elas, estão desde companhias que estão desde a primeira edição, como a InBetta, de Esteio.

A analista de Recursos Humanos da empresa, Patricia Nascimento de Oliveira, destacou a importância do evento para conectar empresas e estudantes. “O objetivo é levar as empresas para dentro da escola, para atender a comunidade e os estudantes que querem iniciar suas carreiras e conhecer as empresas. Fazemos questão de estar aqui para contribuir e ajudar nossa marca, abrindo portas para novos talentos”, explica.

Segundo ela, a InBetta, indústria de utilidades domésticas com cerca de três mil funcionários, está oferecendo vagas em administração, na área comercial e na fábrica, além de 30 vagas de estágio para cursos como mecânica e automação. “As vagas estão listadas no site da empresa e o processo seletivo começará no final do ano, com a expectativa de que os estagiários iniciem no início de 2025”, acrescenta.



Por outro lado, a Seibt, de Nova Petrópolis, participa pela primeira vez. Responsável por recursos humanos da empresa, Carla Schmitt destacou a importância de encontrar mão de obra qualificada entre os alunos e oferecer um bom plano de carreira para levá-los a Nova Petrópolis, onde a empresa atua como uma indústria metalmecânica, fabricando máquinas para reciclagem de plástico. “Os cursos de mecânica e eletrotécnica da Liberato estão alinhados com as nossas necessidades. Então, esse dia nos permite uma abordagem interessante para conectar futuros profissionais com as vagas disponíveis”, finaliza.

Quem também participou foi Pedro Wolski, 19 anos, de Canoas. Ele, que é estudante de Química, está no quarto ano e se preparando para o estágio obrigatório no próximo ano. “Estamos participando de processos seletivos para saber mais sobre as empresas, já que podemos estagiar por seis meses, ou até dois anos”, conta.

O jovem se inscreveu em algumas empresas, como a Braskem, que atua na área petroquímica e de plásticos. Contudo, no momento, ele acredita que é mais valioso focar no estágio obrigatório que poderá levá-lo a uma efetivação. “Se for efetivado, estaria basicamente lançando minha carreira na área.”

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