Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados nesta terça-feira (27), Novo Hamburgo tem 1,18 mil casos de dengue confirmados. Visando combater a doença, poder público anunciou que o Projeto de Prevenção e Combate à Dengue já realizou vistorias em mais de 6 mil imóveis desde o início de janeiro. “O mosquito necessita estar próximo ao ser humano para se procriar e, em razão disso, acaba infectando a população quando existe a circulação viral”, explica o coordenador Tiago Steffen.
Steffen afirma que recipientes pequenos são os maiores depósitos do Aedes aegypti. Ou seja, há riscos em pneu, tonéis ou locais maiores, no entanto, vasos de plantas e poças em folhagens são o local ideial para a proliferação do mosquito.
O resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que mede o nível de infestação do mosquito, apontou a presença de larvas da seguinte forma em Novo Hamburgo: 66,5% em recipientes pequenos, fáceis de retirar a água. Outros 15,3% estão em pneus ou materiais rodantes, 5,7% em acúmulo de lixo, sucatas ou entulhos e 3,4% em bromélias e ocos de árvores.
Ações da Prefeitura de NH
Por conta do número de casos confirmados no município, a Prefeitura afirmou que tem utilizados diferentes tecnologias nas aplicações de inseticidas em todos os bairros. Além disso, serviços privados e públicos são notificados em tempo real.
O Executivo também instituiu o Comitê Intersetorial contra Dengue, unindo diversas Secretarias. Agentes de saúde devem passar nesta semana por uma capacitação visando maior conhecimento em arboviroses, como, por exemplo, a febre-amarela, dengue, zika e chikungunya.
Oito pessoas já morreram no Estado em decorrência da dengue desde o dia 1º de janeiro.
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