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DENGUE: Saiba quais recipientes são os campeões na proliferação do Aedes aegypti

Dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) mostram que Novo Hamburgo já ultrapassou dos 1,18 mil casos da doença em 2024

Juliano Piasentin
Publicado em: 27/02/2024 às 17h:09 Última atualização: 27/02/2024 às 17h:09
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Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados nesta terça-feira (27), Novo Hamburgo tem 1,18 mil casos de dengue confirmados. Visando combater a doença, poder público anunciou que o Projeto de Prevenção e Combate à Dengue já realizou vistorias em mais de 6 mil imóveis desde o início de janeiro. “O mosquito necessita estar próximo ao ser humano para se procriar e, em razão disso, acaba infectando a população quando existe a circulação viral”, explica o coordenador Tiago Steffen.

Maior parte das larvas e/ou pupas do Aedes aegypti são encontradas em pequenos recipientes com água parada  | abc+



Maior parte das larvas e/ou pupas do Aedes aegypti são encontradas em pequenos recipientes com água parada

Foto: José Renato Oliveira/ PMNH

Steffen afirma que recipientes pequenos são os maiores depósitos do Aedes aegypti. Ou seja, há riscos em pneu, tonéis ou locais maiores, no entanto, vasos de plantas e poças em folhagens são o local ideial para a proliferação do mosquito. 

O resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que mede o nível de infestação do mosquito, apontou a presença de larvas da seguinte forma em Novo Hamburgo: 66,5% em recipientes pequenos, fáceis de retirar a água. Outros 15,3% estão em pneus ou materiais rodantes, 5,7% em acúmulo de lixo, sucatas ou entulhos e 3,4% em bromélias e ocos de árvores.

Ações da Prefeitura de NH

Por conta do número de casos confirmados no município, a Prefeitura afirmou que tem utilizados diferentes tecnologias nas aplicações de inseticidas em todos os bairros. Além disso, serviços privados e públicos são notificados em tempo real.

O Executivo também instituiu o Comitê Intersetorial contra Dengue, unindo diversas Secretarias. Agentes de saúde devem passar nesta semana por uma capacitação visando maior conhecimento em arboviroses, como, por exemplo, a febre-amarela, dengue, zika e chikungunya.

Oito pessoas já morreram no Estado em decorrência da dengue desde o dia 1º de janeiro. 

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