A palavra “kephas”, do grego, significa pedra sobre pedra, um símbolo que também representa força e firmeza. Esses conceitos foram o que inspiraram as agentes comunitárias de saúde do loteamento Kephas a percorrerem a região durante as gravações do documentário Kephas é Pedra. O filme foi pré-lançado na semana passada, no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo.
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Foto: Letícia Breda/GES-Especial
Dirigido por Luiz Alberto Cassol, o documentário é uma iniciativa do projeto Colorindo Caminhos, coordenado pela Secretaria da Cultura do município. “Esperamos que a comunidade se identifique com esse documentário. Contamos essa história por meio da fala delas, e a expectativa é que a população se veja representada nele”, destaca Cassol.
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Garra, resistência e superação são palavras que movem o curta-metragem, que retrata a história do Kephas e a força de sua comunidade. As agentes comunitárias que percorrem o território são as protagonistas, destacando seu papel como ponte entre o serviço público de saúde e a população. “Falar do Kephas é falar da minha vida. Cada vez que chego à casa de um morador, sou acolhida”, enfatiza a agente Beatriz Fátima da Silva.
O lançamento oficial para a comunidade será nesta quinta-feira (5), às 19 horas, em frente à Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Eugênio Nelson Ritzel. “Esse evento marca o fechamento de um ciclo importante na cultura da cidade. Nossa gestão se preocupou em transformar espaços e regiões em ambientes democratizados culturalmente”, afirma o secretário da Cultura, Ralfe Cardoso.
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Foto: Letícia Breda/GES-Especial
Além de narrar a trajetória que deu origem à comunidade Kephas, o documentário também busca reunir evidências para a formulação de políticas públicas. A prefeita Fátima Daudt destaca a importância de iniciativas como essa em outras localidades. “Esse trabalho que foi feito tem muito a ver com o que entendemos como gestão pública, que é ter evidências. A comunidade se envolveu com base no que a própria falava, e isso é feito para que se possa construir políticas públicas com base no que cada território precisa”, explica.
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