DIVERSIDADE E CONHECIMENTO

Da chimia ao cabo de guerra: Conheça projeto que celebra as etnias que formaram o povo gaúcho

Projeto da Escola de Aplicação Feevale foi apresentado neste sábado (28)

Publicado em: 28/09/2024 16:49
Última atualização: 28/09/2024 16:51

A história e a cultura das etnias que construíram a identidade do povo gaúcho foram retratadas na 8ª edição do Piquete da Diversidade Cultural realizado pela Escola de Aplicação Feevale, em Novo Hamburgo, neste sábado (28).

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Piquete da Diversidade Cultural Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

De acordo com a diretora da instituição, Janine Vieira, foi a primeira vez que a atividade foi aberta para toda a comunidade. "Sempre fizemos o piquete, mas era durante o período de aula, para os estudantes. As famílias ligavam querendo ver os trabalhos e entendemos que seria ainda melhor compartilhar o projeto com a comunidade", destaca.

A diretora conta que a iniciativa ocorre com todos os anos escolares e cada grupo trabalhou uma etnia. Os alunos pesquisaram a história, a cultura, a gastronomia e as brincadeiras das etnias que formaram o povo gaúcho como alemães, portugueses, italianos, povos originários, africanos, entre outros. "É um projeto que durou semanas e é muito importante para reconhecer que somos um povo diverso e isso é a nossa riqueza", completa Janine.

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Grupo de Jorge, Alanis e Isabela estudou sobre o povo italiano Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

O grupo que conta com os estudantes Jorge Moreno Quadros Vitória, 14 anos, Alanis Ventura da Silva, 13, e Isabela Ferreira Flores, 13, estudou sobre os italianos. "Achei a Itália muito interessante. Tem muito dos italianos na nossa cultura, como a gíria "bah", que tem influência deles. Na gastronomia tem o gelato, por exemplo. Nas brincadeiras vindas da Itália temos a amarelinha e também o cabo de guerra", detalha Jorge.

Para conhecer mais sobre os italianos, os jovens foram até Bento Gonçalves, na Serra. "Usamos muito a internet na nossa pesquisa e também fomos até Bento Gonçalves onde visitamos museus, vimos uma casa típica italiana, conhecemos os santos deles", conta Jorge.

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Lucas e Vinícius Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

Já os alunos Lucas Oliveira, 15, e Vinícius Niada, 14, participaram do projeto de pesquisa sobre os alemães. "Eu sabia mais da história do povo alemão. Achei muitas coisas legais na gastronomia, como um sanduíche que leva peixe e a schmier (chimia), algo que comemos muito no Rio Grande do Sul", comenta Lucas.

Para Vinícius um dos momentos mais marcantes foi quando o grupo fez um apfelstrudel (folhado de maçã). "Foi uma experiência muito boa", lembra.

 

 

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