O governo federal autorizou o aumento de 5,6% no preço dos medicamentos na sexta-feira (31). Porém, antes mesmo do anúncio oficial, houve alta no movimento das farmácias de Novo Hamburgo. Segundo o gerente de uma rede de farmácias, o movimento se intensificou nos últimos dias. Até este sábado (1º) a loja não notificou sobre quando vai aumentar o valor. “Foi liberado o reajuste, mas ainda não temos a informação de quando vamos subir os preços. O movimento no fim do mês deu uma aquecida”, diz.
Em uma farmácia de outra rede, o movimento também aumentou da metade da semana até sexta-feira (31). “O movimento aumentou muito e acho que o cliente quer garantir o menor preço. Quase todos nos perguntam sobre o aumento, mas ainda não temos previsão e nem notificação da rede sobre quando vai aumentar. Da última vez, aumentamos gradativamente os valores e não a porcentagem cheia”, explica o gerente.
O Jornal NH percorreu quatro redes de farmácia e apenas uma relatou que o aumento já seria aplicado neste sábado. Mesmo assim, consumidores resolveram se prevenir. “Tenho receita e compro todo mês, como não sei o valor que vai ficar resolvi já garantir meu remédio”, reforça o aposentado João Lopes, 68 anos.
A estudante Patrícia Brehn, 40, não concorda com o aumento e diz que o maior prejudicado são os aposentados que não têm reajuste conforme a inflação. “Quem tem salário fixo sofre com isso. Mas semana passada já garanti a compra de remédios para gripe e outros que usamos”, conta.
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