EM NOVO HAMBURGO

Conheça projeto gratuito de telemedicina instalado na Horta Comunitária e que irá ajudar vítimas da enchente

Consultas via telemedicina terão início na segunda-feira (17)

Publicado em: 15/06/2024 15:10
Última atualização: 15/06/2024 15:11

A Horta Comunitária Joanna de Ângelis passou a fazer parte de um projeto de saúde voltado para famílias atingidas pelas enchentes. Na manhã deste sábado (15), o equipamento que permite consultas por telemedicina foi instalado na instituição, que fica no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo.


Sistema de telemedicina vai funcionar a partir do dia 17, na horta Joanna de Ângelis Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

A partir da próxima segunda-feira (17), o projeto Telemed SOS RS vai atender famílias que já são atendidas pela horta comunitária e também moradores que moram no bairro Santo Afonso, um dos mais atingidos pelas enchentes na região.

"Começamos fazendo marmita, distribuindo calçados e roupas. Estamos agora limpando e ajudando a mobiliar casas e o próximo passo é a telemedicina. Todo este processo é para que as pessoas voltem para suas casas com condições mínimas. A telemedicina é fundamental também na questão mental e para pessoas que precisam de receita médica de forma recorrente. Imagina quem perdeu celular e receitas durante a enchente?", diz o presidente da Horta Joanna de Ângelis, Gilmar Dalla Roza.

A coordenação do projeto dentro da horta será feita por Roberta Andrade Leopardo, que atua na área educacional e de assistência às famílias.

Tudo pronto

 

Roberta, Gilmar, Caio, Carolina e Eduarda Foto: Juliana Nunes/GES-Especial

O TeleMed SOS RS é uma iniciativa do Instituto Dunga de Desenvolvimento do Cidadão em parceria com o Laboratório Aché e a Lauduz Telemedicina Avançada e conta com o apoio da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Associação Brasileira de Surf Médico (Abrasmed), Famed/UFRGS/Telessaúde e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

O médico oftalmologista e coordenador da área de saúde dentro do Instituto Dunga, Caio Scocco, e as enfermeiras e gestoras do projeto, Carolina Xavier e Eduarda Klein, também pelo Instituto Dunga, participaram do ato simbólico que marca o início do projeto na horta comunitária hamburguense.

"Através do projeto auxiliamos na demanda de saúde e atendimentos médicos da população atingida pela catástrofe climática. Com este equipamento juntamos o paciente ao médico que pode estar em qualquer lugar do Brasil", explica Scocco.

Médicos que desejam se voluntariar podem se cadastrar pela plataforma do projeto. A maior demanda no momento é por clínica geral, pediatria e psiquiatria. "A partir do cadastro fazemos a verificação do médico, se o CRM é válido. Depois ele é incluído em um grupo onde há treinamentos para uso do sistema", completa Caio Scocco.

O consultório digital

O modelo de telemedicina é semi-presencial, ou seja, o paciente acessa os consultórios digitais, que são kits compostos por tablet + esfigmomanômetro + oxímetro, com um sistema de telemedicina (Lauduz) composto por lista de espera, prontuário eletrônico e sistema de prescrição on-line.

A instalação leva em conta locais com concentração de pessoas vulneráveis e iniciativas que possam ser parceiras do projeto. "Estamos realizando uma busca ativa por locais mais necessitados. Em Novo Hamburgo teremos aqui (na horta comunitária) e em uma associação dentro do bairro Santo Afonso", explica o médico oftalmologista.

Outra ação da Horta Comunitária

Segundo Gilmar, a ação de entrega de cestas básicas continua. "Precisaremos de pelo menos mil cestas básicas por mês durante seis meses". Quem quiser auxiliar nesta iniciativa solidária, pode entregar os alimentos diretamente na instituição voluntária, que fica na Rua João Pedro Schmitt, 180, bairro Rondônia, em Novo Hamburgo.

Valores em Pix também são aceitos pelo CNPJ 07.397.625/0001-88.

 

 

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