As obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, na Vila Kroef, bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, foram retomadas na segunda-feira (9). A construção precisou ser paralisada após a enchente de maio porque a cota de inundação do Rio dos Sinos exigiu uma revisão de projeto.
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A terraplanagem realizada no local levou em conta a cota de inundação que se tinha conhecimento, que era de 7 metros naquele ponto, acrescido de 1,5 metro a mais, como prevenção a futuras cheias maiores.
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Mas a marca da maior cheia registrada até hoje no Rio Grande do Sul neste ponto de Novo Hamburgo ficou entre 9,2 e 9,3 metros, o que a fez a Comusa – Serviços de Água e Esgoto estudar uma solução para que a ETE não fosse inviabilizada futuramente.
A saída encontrada será a construção de uma mureta ao redor do perímetro da área de cinco hectares. Segundo o vice-prefeito e diretor da Comusa, Márcio Lüders, a proposta foi construída pelos técnicos da Comusa, a Magna Engenharia, empresa responsável pelo projeto, e MGM Serviços Técnicos, que venceu a licitação para a realização da obra.
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Com essa proteção, a ETE estará protegida de uma cota de inundação e 10,5 metros. “Será uma mureta semelhante a que tem na BR-116, mas serão construídas floreiras. Serão peças pré-moldadas, projetadas para suportar a pressão da água”, explica Lüders. O investimento será de R$ 1,8 milhão, recurso aditivado ao contrato.
Neste momento, a empresa trabalha na finalização da terraplanagem. Em breve deve ser feita a colocação das grades ao redor do terreno. Entre o final deste mês e início de outubro está previsto o início das perfurações do solo para as fundações.
“A maior partes da obra são equipamentos, que já estão sendo comprados. Período de setembro em diante não deve ser mais chuvoso, o que dará agilidade no trabalho”, projeta Lüders.
A ETE Luiz Rau vai levar Novo Hamburgo de 7,5% para 50% dos efluentes tratados e soma um investimento de R$ 70 milhões.
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