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SANEAMENTO BÁSICO

Comusa deve fechar o ano de 2024 com superávit milionário

O valor em caixa deverá ultrapassar os R$ 80 milhões até dezembro, resultado da modernização da gestão, segundo Márcio Lüders

Débora Ertel
Publicado em: 25/11/2024 às 07h:39 Última atualização: 25/11/2024 às 07h:40
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A Comusa Serviços de Água e Esgoto deve fechar o ano com quase R$ 40 milhões de superávit. Esta é a projeção do vice-prefeito e diretor-geral da autarquia, Márcio Lüders. O valor em caixa deverá ultrapassar os R$ 80 milhões até dezembro, resultado conquistado, segundo ele, por conta de um trabalho focado na modernização da gestão.

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Comusa vai fechar 2024 com superávit  | abc+



Comusa vai fechar 2024 com superávit

Foto: Divulgação

Com ainda 45% da cidade operando com redes antigas de abastecimento, Lüders acredita que a substituição de tubulações deve ser um trabalho a ser continuado.

Nos últimos anos, a Comusa investiu nas redes de abastecimento, com a instalação de válvulas reguladoras de pressão que liberam uma pressão maior durante o dia de água, quando o consumo é maior, e diminuem a pressão à noite. “Apesar da rede antiga, diminuíram os rompimentos com este investimento”, avalia.

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Em Novo Hamburgo, 45% da cidade ainda precisa de redes novas | abc+



Em Novo Hamburgo, 45% da cidade ainda precisa de redes novas

Foto: Comusa

De acordo com ele, é na parte mais antiga da cidade, como o bairro Hamburgo Velho, a Rua 25 de Julho e a Rua Osvaldo Cruz, no bairro Primavera, onde ainda se encontra rede de ferro fundido.

Outro ponto que Lüders destaca é o pagamento da dívida com a Companhia Riograndense de Abastecimento (Corsan), oriunda da época em que foi criada a Comusa e todos os equipamentos da empresa estadual foram encampados. Dos R$ 200 milhões devidos, R$ 119 milhões já foram quitados, sem afetar a capacidade de investimentos do Município.

Novo Hamburgo tem até 2028 para quitar os precatórios que, neste momento, são pagos pelo caixa da Comusa, embora a dívida seja do Executivo.

Vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders | abc+



Vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Dentro das ações de melhoria na gestão, ele destaca a instalação de um pavilhão de almoxarifado, o que permitiu organizar melhor todo o material disponível. “Era comprado muita coisa sem necessidade. São pequenas medidas que, ao longo do tempo, se gasta menos, e aumenta eficiência”, diz.

Por fim, Lüders lembra que a Comusa é o resultado de uma luta dos hamburguenses que estavam insatisfeitos com o serviço que era prestado, na época, pela Corsan. “A Comusa é um exemplo de que o público pode dar certo”, conclui. A partir de 2025, Paulo Kopschina será o novo diretor-geral da autarquia, como anunciado pelo prefeito eleito Gustavo Finck. 

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