Comércio em ação: nos bastidores da corrida para o Natal, a força que move o ato de presentear

Com menos de uma semana para o Natal, o comércio de Novo Hamburgo se transforma em um palco de expectativas e movimentação intensa, onde cada vendedor, gerente e consumidor desempenha seu papel na construção da magia festiva. As tradições e a paixão pelo ato de presentear são elementos que moldam esse movimento, que gera emprego e renda, mas que, ao mesmo tempo, também é cheio de encantamento.

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Taiani Franciele Vargas da Costa, gerente de uma loja de roupas no Centro de Novo Hamburgo, compartilha a efervescência que toma conta do estabelecimento nesta reta final para o Natal. “É impressionante como aumenta a demanda e os clientes procuram roupas vermelhas e verdes próximo ao Natal, mas percebo que este ano, o verde está mais em alta”, disse ela.

Desafios da demanda natalina

Taiani revela os bastidores do comércio nesta época do ano. “Nesse final de ano, precisamos abastecer a loja toda semana para dar conta da demanda. O nosso horário normal de trabalho é das 9h às 19h, e na semana antes do Natal sempre acabamos trabalhando um pouco mais, até umas 19h30.”

Refletindo sobre a contratação temporária, que gera empregos para muitas pessoas no final do ano, ela destaca: “Contratamos uma freelancer para o mês de dezembro, a maioria faz isso no final do ano, pois o movimento aumenta muito no comércio”, explica a gerente, enquanto sua loja estava cheia de clientes, buscando opções de roupas para as festas de final de ano.

Tradição nas compras de Natal

Eliane da Rosa Pinheiro, uma cabeleireira de 35 anos que mora na Roselândia, em Novo Hamburgo, estava fazendo compras com a filha, Andrieli Vitória Barbosa, de 10 anos. “Viemos comprar roupas de Natal, de ano novo para mim e para minha filha. Vim com a ideia de comprar um vestido longo vermelho para mim. Percebo que tem muito mais movimento na loja e eu venho aqui com frequência. Depois terei que ir atrás de presentes para meus afilhados”, disse ela.

Mãos que tornam o Natal possível

Caline Riboli, sócia proprietária de uma franquia em Novo Hamburgo, revela as adaptações no setor de perfumaria. “Tivemos mudanças para o período de Natal, fazendo compras maiores e kits personalizados para presente. Os horários também se estendem nesse período, trabalhamos uma hora há mais por dia, em média.”

Expressando sua paixão pelo comércio natalino, ela destaca: "Sou uma pessoa que está no comércio porque eu me encontrei aqui, gosto de trabalhar no Natal, ter essa sensação de auxiliar a pessoa a escolher um presente. Dezembro é um mês que gostaríamos que fosse o ano inteiro, com essas vendas aquecidas e esse movimento nas ruas”, conclui.