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CONFLITO

Comerciantes se incomodam com acampamento de pessoas em situação de rua no Centro de Novo Hamburgo

Há cerca de um mês um grupo que antes vivia junto ao Terminal Rodoviário Rio Branco (rodoviária velha) se instalou nas imediações do shopping

Débora Ertel
Publicado em: 22/08/2023 às 08h:00 Última atualização: 17/10/2023 às 19h:21
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De um lado, comerciantes incomodados pela sujeira e lixo que se acumula na calçada. Do outro, pessoas em situação de rua que adotaram uma marquise da Rua Joaquim Nabuco, no Centro de Novo Hamburgo, como casa.

Prefeitura informa que ofereceu abrigo, mas não foi aceito | Jornal NH



Prefeitura informa que ofereceu abrigo, mas não foi aceito

Foto: Débora Ertel/GES-Especial

No meio, os pedestres que passam pelo local e observam o relógio pendurado na porta do prédio fechado e a barraca transformada em quarto no passeio público, além da presença de um cachorro.

Há cerca de um mês um grupo que antes vivia junto ao Terminal Rodoviário Rio Branco (rodoviária velha) se instalou nas imediações do shopping. Prefeitura informa que já ofereceu ajuda, mas o grupo não aceitou.

Segundo os comerciantes, que preferem não se identificar, o principal problema é que as pessoas instaladas ali fazem as necessidades fisiológicas na calçada. Além de mau cheiro, há o inconveniente dos pedestres precisarem ter cuidado para não molharem os pés na urina.

Também há relatos de que o grupo briga entre si e, por vezes, profere xingamentos contra clientes. O Jornal NH foi até o local e tentou conversar com as pessoas em situação de rua. No momento, por volta das 10h30, havia duas pessoas ali que estavam dormindo e não acordaram.

O que diz a prefeitura

A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) explica já realizou diversas abordagens às pessoas em situação de rua que se encontram neste local.

No entanto, a prefeitura é impedida pela Constituição Federal de “implementar uma retirada compulsória dessas pessoas, ficando no trabalho de convencimento das mesmas para procurar um espaço mais adequado, como um abrigo, que é oferecido pela própria Secretaria”, diz a nota.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura complementa que também é ofertado atendimento técnico no Centro Pop.

Por fim, a SDS pontua que, muitos usuários do serviço possuem problemas de saúde mental, o que “compele a um trabalho conjunto com a política de saúde”. Segundo a prefeitura, apesar das negativas do grupo para a intervenção da SDS, as abordagens continuarão sendo realizadas.

Consultório na Rua

De um lado, comerciantes incomodados pela sujeira e lixo que se acumula na calçada. Do outro, pessoas em situação de rua que adotaram uma marquise da Rua Joaquim Nabuco, no Centro de Novo Hamburgo, como casa.

Prefeitura informa que ofereceu abrigo, mas não foi aceito | Jornal NH



Prefeitura informa que ofereceu abrigo, mas não foi aceito

Foto: Débora Ertel/GES-Especial

No meio, os pedestres que passam pelo local e observam o relógio pendurado na porta do prédio fechado e a barraca transformada em quarto no passeio público, além da presença de um cachorro.

Há cerca de um mês um grupo que antes vivia junto ao Terminal Rodoviário Rio Branco (rodoviária velha) se instalou nas imediações do shopping. Prefeitura informa que já ofereceu ajuda, mas o grupo não aceitou.

Segundo os comerciantes, que preferem não se identificar, o principal problema é que as pessoas instaladas ali fazem as necessidades fisiológicas na calçada. Além de mau cheiro, há o inconveniente dos pedestres precisarem ter cuidado para não molharem os pés na urina.

Também há relatos de que o grupo briga entre si e, por vezes, profere xingamentos contra clientes. O Jornal NH foi até o local e tentou conversar com as pessoas em situação de rua. No momento, por volta das 10h30, havia duas pessoas ali que estavam dormindo e não acordaram.

O que diz a prefeitura

A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) explica já realizou diversas abordagens às pessoas em situação de rua que se encontram neste local.

No entanto, a prefeitura é impedida pela Constituição Federal de “implementar uma retirada compulsória dessas pessoas, ficando no trabalho de convencimento das mesmas para procurar um espaço mais adequado, como um abrigo, que é oferecido pela própria Secretaria”, diz a nota.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura complementa que também é ofertado atendimento técnico no Centro Pop.

Por fim, a SDS pontua que, muitos usuários do serviço possuem problemas de saúde mental, o que “compele a um trabalho conjunto com a política de saúde”. Segundo a prefeitura, apesar das negativas do grupo para a intervenção da SDS, as abordagens continuarão sendo realizadas.

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