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NOVO HAMBURGO

LOUCURA POR SAPATOS: Com vendas em alta, expositores já pensam em repor os estoques na edição 2024

Após o primeiro final de semana, lojistas têm mais sete dias para vender e conquistar o público

Dário Gonçalves
Publicado em: 07/04/2024 às 17h:11 Última atualização: 07/04/2024 às 17h:21
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Neste domingo (7) chega ao fim o primeiro final de semana e o quarto dia da Loucura por Sapatos, que ocorre até o dia 14 de abril nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. Iniciada na quinta-feira (4), os expositores já começam a ter um balanço de vendas e o que esperar de público nos próximos dias. Uma coisa já é certa, os estoques terão que ser reabastecidos para dar conta dos sete dias de feira que vêm pela frente.

Loucura por Sapatos chegou em seu quarto dia de feira | abc+



Loucura por Sapatos chegou em seu quarto dia de feira

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Proprietário da Esquina Tropical, estande que vende produtos direto da fábrica, Philipy Hugenthobler explica que as pessoas buscam muitas promoções, e é nisso que ele se prepara visando atrair a clientela. “Acredito que nosso estande seja o que mais oferece variedade de calçados: masculinos e femininos, infantis, chinelos, botas, saltos. Toda a produção é própria, então fazemos promoções agressivas para estimular toda a família a comprar”, diz.

Segundo ele, embora a demanda masculina e infantil esteja forte, o consumo feminino ainda é maior. “Sem dúvida já nesta segunda-feira (8) vou precisar repor os estoques. Precisaremos de um bom reforço nos itens principais. Já estamos cerca de 10% a mais de faturamento dia a dia em relação à última feira. É minha quinta edição e me arrependo de não ter começado antes”, finaliza.

Um dos clientes foi Leandro Maciel, 28 anos, de Campo Bom, que veio com toda a família, esposa, filha e avós. “Nós viemos passear e também aproveitar as promoções. Então eu acabei de comprar um tênis aqui, minha esposa tá vendo alguma outra coisa. Com certeza todo mundo vai levar alguma coisa”, comenta.

“Loucura fez jus ao nome”

Fabricante de bolsas e malas, Margareth Becker, da Catri, participa da Loucura por Sapatos há quase uma década. E desta vez, ela notou que os dois primeiros dias foram preocupantes, mas o sábado excedeu todas as expectativas, vendendo mais do que toda a quinta e a sexta-feira, e o domingo até o início da tarde juntos. “Tenho uma planilha de feira por feira, e por ali tiro meus parâmetros. Se compararmos os três primeiros dias da feira de abril de 2023, está igual, mas já vendi mais que na de outubro”, afirma.

Becker, ao lado do marido Emílio, comenta que o público mudou depois da pandemia. Hoje em dia, se tem menos consumismo e mais cuidado na hora de ir às compras. “Ontem (sábado, 6), foi um dia de loucura, fez jus ao nome. Pós pandemia, foi um dia atípico, que as pessoas vieram mesmo para comprar. E a Loucura para nós é isso, limpar os estoques de bolsas e malas e, para isso, vendemos praticamente a preço de fábrica. Como moramos perto, conseguimos ir repondo as prateleiras conforme a necessidade”, acrescenta.



Proprietária da Calvett Calçados, Gladis Moraes também comemorou o final de semana, que ela classificou como acima do esperado. “Ontem e hoje superou as expectativas. Acho que por ser final de semana, as pessoas vêm bastante. Nosso público, que é feminino, busca bastante conforto, então o que sai é bastante diversificado, Já estamos repondo os estoques, justamente pelo que saiu no sábado e domingo”, conta.

O casal Paulo e Vera Petry, ambos de 60 anos, vieram de Porto Alegre para a Loucura por Sapatos, assim como já fizeram em diversos outros anos. Com sacolas nas mãos, ambos resolveram aproveitar para fazer compras para os dois.

Público feminino em alta

A Loucura por Sapatos apresenta opções para todos, mas são as mulheres que predominam o público alvo. Tanto é que há lojas exclusivas de produtos femininos, o que não ocorre no inverso. Para Margareth Becker, da loja Catri, no domingo muitas mulheres estão com seus maridos e acabam analisando mais, mas durante a semana acabam voltando sozinhas e levando mais produtos.



Em poucas palavras, justamente por estar atendendo ao público, Valdecir Correia, 50, da Beluto Calçados, já está fazendo as contas do que terá que reabastecer os estoques para o restante da feira. “O que mais saem são calçados mocassins e botas femininas”, destaca.

Adriano de Melo, 37, da Melo Calçados, também concorda que as maiores vendas saem para elas. “As mulheres diversificam mais, buscam um calçado para cada look. E geralmente quando elas estão sozinhas, as compras são maiores. Os maridos atrapalham”, brinca.

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