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Cobertura do Grupo Sinos durante a enchente vira projeto de pesquisa em feira de ciências da região

Alunos de escola do Vale dos Sinos estudaram notícias produzidas na catástrofe climática

Publicado em: 13/09/2024 12:29
Última atualização: 13/09/2024 14:29

Um dos grandes desafios dentre os tantos enfrentados durante a maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul foi a cobertura jornalística. O trabalho incansável de profissionais jornalistas, que ao lado de autoridades e da comunidade estiveram na linha de frente da enchente, foi o motivou os alunos da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) José Bonifácio a participarem da 11ª Feira Municipal de Iniciação Científica e Tecnológica de Novo Hamburgo (Femictec).

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Alunos recriam capas de jornais do Grupo Sinos. Foto: Letícia Breda/GES-Especial

Com um estande repleto de edições impressas dos jornais do Grupo Sinos, os alunos do 4º ano estudaram a importância e a influência das notícias na vida da comunidade. A turma esteve representada nesta quinta-feira (12) pelos pequenos pesquisadores Leonardo Correa dos Santos, Lorenzo Placido Felber e Tobias Silva Vieira, todos com 10 anos. “A pesquisa me mostrou que o trabalho dos jornalistas foi muito importante e que é bom estarmos informados”, disse Lorenzo.

Uma das ações produzidas pelos estudantes foi recriar as capas dos jornais com a sua própria criatividade. Entre as escolhidas para a exposição, algumas figuras históricas da enchente apareceram, como o cavalo caramelo resgatado em cima de um telhado em Canoas. “Se eu não for jogador de futebol, quero ser jornalista”, afirma Lorenzo.

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A construção do projeto de pesquisa da turma contou com apoio do diretor de redação do Grupo Sinos, Igor Müller, que visitou a escola no bairro Primavera e explicou aos estudantes como funciona a rotina de um veículo de comunicação. “Os alunos aprenderam como buscar a veracidade das informações. Eles dizem que o que mais gostaram foi justamente ver como as notícias são importantes para a comunidade”, reforça a professora Caroline Roth.

De olho na dengue

O destaque negativo de Novo Hamburgo no topo do ranking da dengue levou os alunos da Emeb Conde D'Eu, de Lomba Grande, a pesquisarem táticas para prevenir a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. A partir dos estudos, a turma do 2º ano criou uma armadilha feita de garrafa pet para capturar a fêmea do mosquito.

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Armadilhas para capturar mosquito da dengue é alternativa para evitar proliferação da doença. Foto: Letícia Breda/GES-Especial

Segundo a estudante Valentina Ferreira de Rosso, 7 anos, o objetivo da armadilha foi desenvolver mais uma opção de ação que possa dificultar a distribuição de ovos do mosquito em ambientes de fácil proliferação. “Eu aprendi que a dengue é uma doença muito perigosa, por isso precisamos fazer nossa parte”, conta.

Para a coordenadora pedagógica da escola, Marina Santos da Silva, trazer temáticas do cotidiano das crianças para dentro das salas de aula é fundamental. “Isso vai de encontro com a ideia da nossa rede, que é abordar assuntos que impactam diretamente os alunos”, explica.

Visitas ocorrem até sábado

A Fimectec está aberta para visitas nesta sexta-feira (13), das 08 às 17 horas, e neste sábado (14), das 08 horas às 09h30. A cerimônia de premiação dos melhores trabalhos dos 170 expostos ocorre no sábado a partir das 10 horas. Os projetos de pesquisa com maiores pontuações serão convidados para participar da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec) Júnior, organizada pela Fundação Liberato. A estimativa é que mais de 20 mil alunos da rede municipal transitem pelo evento.

Entre os pontos positivos de participar da feira, o protagonismo dos estudantes é um dos principais citados pelo coordenador da Fimectec, Carlos Batista Bach. “Percebemos a alegria dos alunos em estarem aqui, principalmente pelo lugar de fala que recebem ao exporem suas ideias e colocarem suas opiniões. Muitos trabalhos que estão aqui visam atingir a comunidade em que a escola está inserida, e isso é muito importante”, afirma.

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