A passagem do ciclone extratropical não causou tantos danos em Novo Hamburgo como o evento semelhante em junho. Foi registrado alagamento parcial em algumas ruas, mas não chegou a inundar casas desta vez. Mesmo assim, 12 pessoas chegaram preventivamente ao abrigo montado na Base de Ações Comunitárias (Baci), no bairro Santo Afonso, onde passaram a noite de quarta (12) para quinta-feira (13). Segundo a Prefeitura de Novo Hamburgo, não houve procura por abrigo nos outros três abrigos estruturados preventivamente pela Central de Operações.
Mesmo sem alagamentos, alguns moradores de ruas parcialmente alagadas sofreram para sair e entrar em casa. Na Rua Floresta, no bairro Santo Afonso, a diarista Teresinha Silva, 51 anos, precisou se desdobrar para atravessar pela via na manhã desta sexta-feira (14). A rua fica às margens do Arroio Gauchinho, que transbordou para a via em alguns pontos.
“Na quarta-feira tinha um monte de voluntários tirando os lixos do arroio para não alagar as casas. Eu estava indo na minha nora, a gente tem que se estreitar para passar”, relata.
Segundo a prefeita Fatima Daudt, o balanço da Central de Operações do Plano de Contingência mostra, que mesmo com alguns episódios de ruas alagadas, o município suportou de maneira satisfatória o evento crítico desta semana, com registro de fortes chuvas e ventos de até 60 km/h.
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