Um grupo de voluntários cada vez maior se uniu para trazer luz a dezenas de famílias afetadas pela pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul.
Cerca de 700 pessoas, em sua maioria moradores de Dois Irmãos, mas também de cidades como Estância Velha, Ivoti, Campo Bom, Sapiranga e Novo Hamburgo, há mais de 10 dias mostram seu valor e constância na hora de limpar as casas de quem perdeu tudo.
Já foram mais de 50 casas desde o dia 4 de maio, a maioria delas no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. E no sábado (12), na casa de número 2.464 da Rua Sílvio Gilberto Christmann, a limpeza ganhou contornos emocionantes quando o Grupo 7, dos 10 que atuavam naquele dia, passou a cantar o hino do Rio Grande do Sul enquanto escoava a água para fora do lar de um dos atingidos.
De acordo com a coordenadora do grupo, Karina Weber, as equipes são formadas a partir da disponibilidade de cada um, e atuam sem parar desde que a tragédia começou. “Eles começaram cantando para alegrar o ambiente, e aí um puxou o hino porque falaram que vão sair dessa, que os gaúchos são fortes”, conta.
Também presente no ato simbólico, a voluntária Arlete Schneck detalha que cantar é uma forma de se manterem fortes em meio a esse momento tão difícil.
“Até o proprietário da casa, que acabou de perder a esposa, deu um sorriso e cantou junto. Mas muitas vezes precisamos ser fortes e engolir o choro para dar força a quem precisa numa hora tão triste”, disse.
Para fazer parte das equipes de limpeza, os voluntários podem entrar em contato com Karina Weber pelo fone (51) 99560-1120.
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