Enchente histórica

CATÁSTROFE NO RS: "Se for preciso, a gente dá um abraço", diz enfermeira de abrigo

Pessoas que chegam da enchente recebem atendimento médico nos abrigos de Novo Hamburgo

Publicado em: 04/05/2024 16:05
Última atualização: 04/05/2024 16:06

Em meio ao cenário de dor e incerteza do futuro, encontrar uma mão amiga também faz a diferença para quem foi retirado do meio da enchente. No ginásio da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, 260 pessoas foram acolhidas e, além de ganharem alimentação e roupas, também tem recebido atendimento médico. "O atendimento principal é por questão emocional, pois elas chegam aqui muito abaladas", descreve a enfermeira Maristela da Silva.


Atendimento médico em abrigo vai além de remédio Foto: Débora Ertel/GES-ESpecial

Dentre os problemas que os médicos têm atendido estão dores de cabeça, de estômago, de ouvido e situações de pressão arterial alterada.

Logo em seguida, ela precisou socorrer a dona de casa Janete de Fátima de Lima, 64, que estava com a pressão muito alta, sentindo fortes dores de cabeça. Com deficiência visual de um olho, Janete chorava porque perdeu sua casa. "Ficou tudo embaixo d'água lá", lamentava entre lágrimas. Momento em que a enfermeira deixou de lado seus equipamentos e abraçou a paciente.

"Se for preciso a gente dá um abraço nesta pessoa. Aqui neste lugar estamos trabalhando com amor", descreveu a profissional.


Atendimento médico em abrigo vai além de remédio Foto: Débora Ertel/GES-Especial

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