EDUCAÇÃO
CATÁSTROFE NO RS: Novo Hamburgo retoma as aulas na rede particular
Instituições como a Escola de Aplicação Feevale e a Instituição Evangélica de Novo Hamburgo tiveram o retorno nesta segunda-feira
Última atualização: 13/05/2024 20:16
A segunda-feira (13) foi um dia de retorno às aulas em Novo Hamburgo, ao menos em escolas particulares. A Escola de Aplicação Feevale, localizada no Câmpus I da Universidade, retomou as aulas presenciais, para estudantes em condições de deslocamento, em seu horário normal. Da mesma forma, os estudantes da Educação Básica da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) Unidades Pindorama, Oswaldo Cruz e Fundação Evangélica.
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Na Feevale, o câmpus tem sido usado também como um espaço de acolhimento a famílias e animais desabrigados pela enchente. Estes estão acomodados no ginásio, ginasinho, quadra externa e DTG da Escola. Assim, os estudantes utilizarão o prédio sede, o pátio interno da Escola, a rua coberta, a cantina e a pracinha.
Além disso, o campo está sendo utilizado como heliponto para os helicópteros de apoio às operações de resgate e entrega de mantimentos às áreas isoladas. A movimentação ocorre via portão da Rua Leão XIII e pátio externo. Assim, as atividades das aulas não ocorrerão nesses espaços.
Os estudantes devem ingressar e sair pelo portão principal da Escola, na Av. Dr. Maurício Cardoso, 510, com saída também ao lado da cantina (ao lado da Praça da Matriz). Carros podem continuar acessando o estacionamento no portão da avenida, porém com a saída pelo mesmo portão.
Plano de acolhimento aos alunos
Para receber os alunos após uma semana sem aulas, as psicólogas educacionais da IENH montaram um plano de acolhimento aos alunos e também aos colaboradores, devido à catástrofe vivida por todos. As ações envolveram conversas, orientações e muita escuta. “Assim como a gentileza gera gentileza, acreditamos que o acolhimento gera acolhimento”, explica a psicóloga da Unidade Fundação Evangélica, Patrícia Neumann.
Neumann também explica que os alunos puderam falar o que fizeram enquanto ajuda e também relatar casos que causaram impacto e comoção. “Os professores também estão sendo auxiliados e tendo suporte emocional para atenderem os alunos de modo empático e fortalecendo-os, para que minimize a ansiedade que o momento traz”, complementa.
Aline Saile, psicóloga da Unidade Pindorama, comenta que o ambiente acolhedor e seguro serve para que todos possam lidar com as consequências da maior enchente da história com compreensão e apoio. Psicóloga da Unidade Oswaldo Cruz, Vanessa Vauchinski, revela que cada turma teve um acolhimento conforme a idade.
“As crianças ouviram histórias, fizeram desenhos, tivemos momentos de diálogos e no próprio brincar pudemos ouvir o que cada coração infantil diz neste momento. O mais importante é fortalecê-los e fazê-los compreender que o pouco que cada um pode fazer já é muito”, finaliza.