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SAÚDE

CATÁSTROFE NO RS: Como será o Hospital de Campanha em Novo Hamburgo?

Reforço no atendimento é promessa para aliviar situação crítica na região

Giordanna Vallejos
Publicado em: 22/05/2024 às 16h:20 Última atualização: 22/05/2024 às 17h:23
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Em meio à devastação causada pela enchente em Novo Hamburgo, a expectativa da montagem de um Hospital de Campanha no estacionamento da UPA Centro surge como um alento para a rede de saúde da cidade.

 



Na tarde desta quarta-feira (22), a reportagem esteve na UPA Centro e verificou que, embora alguns equipamentos já estejam no local, a estrutura principal ainda não foi montada. A expectativa é que a tenda seja erguida pelo Exército nesta semana. 

Adriana Schuh, coordenadora da UPA, destacou que “a parte elétrica e do ar-condicionado, que são etapas mais demoradas, já estão prontas. Só falta montarem realmente a tenda”.

Ela frisou a importância dessa estrutura adicional para lidar com a alta demanda, inclusive de municípios vizinhos, como São Leopoldo.

Como será o Hospital de Campanha de Novo Hamburgo?

A estrutura de Novo Hamburgo será composta por tendas infláveis e contará com 17 profissionais da saúde das Forças Armadas operando 24 horas por dia.

Novo Hamburgo será a quarta cidade a receber um hospital de campanha desde o início das enchentes. A nova unidade terá seis médicos e três enfermeiros, além de técnicos de enfermagem, com capacidade para atender entre 150 e 200 pacientes diariamente. O atendimento 24 horas será crucial para desafogar a UPA Centro, que atualmente lida com um alto fluxo de pessoas.

Para garantir a eficácia do atendimento, o Ministério da Saúde enviou 130 kits de emergência ao Rio Grande do Sul, contendo medicamentos e insumos estratégicos. Cada kit inclui 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos, suficientes para atender 195 mil pessoas por 30 dias. O material será utilizado nos hospitais de campanha da Força Nacional do SUS espalhados pelo estado.

Além disso, desde o início de maio, a Força Nacional do SUS vem reforçando suas equipes no Rio Grande do Sul. Com a chegada de novos voluntários, o número de profissionais subiu de 100 para 202, permitindo que equipes volantes, formadas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em dez municípios prioritários.

O Ministério da Saúde informou que, em apenas 15 dias, as equipes da Força Nacional realizaram mais de 3,5 mil atendimentos no estado. Canoas, com 2.041 atendimentos, é a unidade mais movimentada, seguida por Porto Alegre e São Leopoldo.

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