Um grupo de moradores do bairro Santo Afonso, uma das regiões mais atingidas pelos impactos das enchentes em Novo Hamburgo, cobrou ações emergenciais da Administração municipal durante a sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (20).
Foto: Divulgação
Conforme a gerente da cooperativa de habitação Coobasa, Márcia Alcântara, medidas eficazes para a retirada da água, que ainda impede o retorno das famílias às suas casas são urgentes.
“Estamos há 16 dias embaixo d’água. Hoje parece haver um movimento com bombas no local, mas o que aconteceu que até então ninguém tinha ido lá ajudar? Vemos a população com os barcos, mas não vemos um movimento do Município”, questionou ao usar a tribuna.
A distribuição de cestas básicas, o cadastramento das ruas afetadas para o acesso a programas federais e estaduais, a isenção de IPTU até o final de 2024 e a abertura de diálogo com a Prefeitura também foram elencados pelo grupo como prioridades.
“Nós precisamos da estrutura do município para atender a população que não está conseguindo sacar o FGTS ou se cadastrar nos programas de auxílio, por exemplo. São dúvidas que estão surgindo no dia a dia e para as quais precisamos de orientação e não estamos recebendo”, afirmou. “Hoje, isso, é uma questão de sobrevivência”, completou Márcia.
Enio Brizola (PT), residente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, propôs a criação de uma comissão especial para acompanhar os moradores no diálogo com a prefeitura, estado e governo federal. Ele relembrou ainda os requerimentos encaminhado na última semana para isentar as famílias afetas pela enchente do pagamento do IPTU. “Mas está faltando uma ação efetiva da prefeita municipal, de reeditar o Auxilio Enchente que já foi concedido”.
LEIA TAMBÉM
