Conforme dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação divulgados neste domingo (5), a maior cheia da história do Rio dos Sinos atingiu cerca de 32 mil pessoas em Novo Hamburgo.
O número, no entanto, representa a população dentro da área onde chegou a água, atingidas total ou parcialmente, não significando desabrigados. Atualmente, conforme a Prefeitura, cerca de 4 mil pessoas estão em abrigos coordenados pela Administração Municipal. Também há pessoas abrigadas em igrejas e outras instituições.
As imagens aéreas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente mostram a situação do dique em Novo Hamburgo, que permanece intacto em toda a sua extensão.
Segundo a assessoria de imprensa, o incidente no dique na tarde de sábado (4), na verdade, foi a erosão de um trecho do dique ao lado da Casa de Bombas do Arroio Gauchinho, no bairro Santo Afonso, no lado de São Leopoldo, em uma extensão entre 40 metros e 60 metros, aparentemente não muito profunda.
Na medição feita pela Comusa, às 17 horas, o nível do Rio dos Sinos havia baixado 12 centímetros, de 9,15 metros, para 9,03 metros. No entanto, apesar da baixa, ainda não há previsão para a retomada na captação de água no Município.
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