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Transporte Público

CATÁSTROFE NO RS: Entenda os fatores que impedem a volta das operações da Trensurb

Volta da chuva e subestação destruída impedem o reinício das atividades

Dário Gonçalves
Publicado em: 23/05/2024 às 20h:19 Última atualização: 23/05/2024 às 23h:22
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Apesar de a Trensurb ter religado o sistema de energia em parte da linha para testes na última terça-feira (21), fatores climáticos e incidentes impedem o início da retomada das atividades. Nesta quinta-feira (23), um princípio de incêndio ocorreu na subestação de energia São Luís, em Canoas.

Pátio administrativo da Trensurb, em Porto Alegre, foi alagado no início de maio | abc+



Pátio administrativo da Trensurb, em Porto Alegre, foi alagado no início de maio

Foto: Trensurb

A subestação era uma das que estava ativa e seria, de acordo a empresa, fundamental para a retomada da operação do metrô, de forma parcial, nos próximos dias. Além disso, o pátio administrativo onde deveriam ficar os trens, no bairro Humaitá, em Porto Alegre, voltou a ficar alagado, impedindo que os veículos sejam trazidos.

Conforme o diretor-presidente da Trensurb, Fernando Marroni, o local já estava seco na quarta-feira, mas com a chuva, voltou a ficar impraticável. “Nós precisamos do estacionamento para trazer os trens que estão posicionados na parte elevada da via em Novo Hamburgo e poder liberar a linha para a circulação para que a gente possa operar”, disse. Por conta disso, as consequências do incêndio, bem como das novas fortes chuvas, terão que ser analisadas para avaliar o impacto na retomada da circulação dos trens.

As operações, que atendem uma média diária superior a 110 mil pessoas, foram suspensas na tarde do dia 6 de maio, quando os alagamentos começaram a tomar conta da Região Metropolitana. Desde então, além do pátio em Porto Alegre, muitas estações ficaram submersas e foram destruídas pelas águas e, também, por vandalismos.

 

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