Três professores do Instituto Militar de Engenharia (IME), especialistas em construção de diques, foram designados para avaliar os problemas estruturais do dique rompido ao lado da casa de bombas do bairro Santo Afonso.
Sobe o número de mortes e de desaparecidos nas enchentes
Conforme a prefeita Fatima Daudt, os profissionais aguardam saída do voo da Força Aérea Brasileira (FAB) do Rio de Janeiro para chegar a Novo Hamburgo.
A aeronave deve aterrissar no Rio Grande do Sul entre hoje e amanhã, pois aguarda carregamento de suprimentos para as pessoas atingidas pelas cheias.
“O que queremos é a solução correta e segura, feita por especialistas, para levar a nossa população com segurança aos seu lares”, declarou Fatima.
Na terça-feira, a prefeita pediu auxílio ao Comando Militar do Sul do Exército Brasileiro, comandando pelo general Hertz Pires e na quarta-feira chegou a anunciar que até, o final de ontem, teria novidades. Informação que se confirmou na manhã de hoje (9).
Com o rompimento da estrutura localizada junto ao limite entre Novo Hamburgo e São Leopoldo e os danos deixados na casa de bombas não é possível o retorno dos moradores da Vila Palmeira para suas casas.
Sem as bombas em funcionamento, não há como levar a água do Arroio Gauchinho para o Rio dos Sinos. Na Vila Palmeira, residem 12 mil hamburguenses, sendo que o problema atinge ainda a Vila Brás, em São Leopoldo, onde vivem 26,3 mil pessoas.
O dique
O dique foi construído na década de 70, levando em conta as marcas da enchente de 1941, que naquela época foi a maior cheia do Estado.
A contenção tem 9,5 metros de altura. No entanto, em Novo Hamburgo, o nível do Rio dos Sinos chegou a 9,73 metros. Nesta quinta-feira, o nível às 10h30 horas era de 7,18 metros.
Saiba mais sobre o IME
O IME é uma escola de ensino superior de engenharia e pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro, com sede no Rio de Janeiro, com cursos de graduação, pós-graduação e extensão universitária para militares e civis.
LEIA TAMBÉM